Pontos Riscados
Pemba – Lei de Pemba – Pontos Riscados
A Pemba, giz em forma oval, é o instrumento em que as entidades ou os médiuns traçam linhas, desenhos. Essa grafia, que alguns chamam de grafia dos Orixás, são signos magísticos que abrem ou fecham portas, que trazem ou repelem energias, ativam ou desativam forças astrais e da natureza.
Além disso, é a assinatura, é o emblema símbolo de determinada entidade. É pela grafia, pela lei de pemba, que podemos afirmar se é um caboclo, um preto-velho, qual preto ou qual caboclo e assim por diante.
É uma forma de identificação, mas também de força, ativação e facilitação dos trabalhos.
Na Umbanda os Pontos Riscados, que são a manifestação lei de Pemba, trazem a magia. Cada traço terá um significado e uma importância no ponto de determinada entidade. Serve também como um capacitor de energias, um condensador de energias, ou um diluidor de energias. Além da pemba se utiliza o ponteiro. Uma espécie de adaga sem fio de corte, pontiagudo que é a fixação do ponto.
É a fortaleza e a antena do ponto, é como um para-raio, as energias vão para o ponto e do ponto saem conforme a necessidade.
Os Pontos Riscados são desenhos feitos pelas Entidades incorporadas ou Enviados de Orixás em seus médiuns e possuem função mágica, podendo ter diversos significados diferentes. Cada Entidade porém, possui um ponto de identificação e vários outros pontos para suas magias e mirongas, o primeiro pode ser mostrado sem maiores restrições, como costumeiramente vemos nos nomes das casas de Umbanda e em livros, já os outros são secretos e só a entidade possue seus segredos.
domingo, 20 de setembro de 2009
Oferendas
Oferendas e Agrados
Muitas pessoas(principalmente sacerdotes) dizem que os espíritos e os Orixás comem as oferendas. Isso nada mais é do que uma forma de falar, uma gíria, digamos assim, pois os espíritos não sentem fome, pois não possuem mais corpo material. O que as entidades e Orixás no astral utilizam é a essencia, o aroma, por exemplo de uma comida oferecida para o Orixá, então sabemos que espírito não come, o que é utilizado é a fragancia, a energia emanada dessa comida. Quando se faz oferenda você está criando um laço de fortalecimento espiritual com aquele determinado Orixá ou aquela determinada entidade que esta agradando para usarem aquelas energias para ajudar quem faz o agrado.
A oferenda é um motivo de fortalecer essa ligação, não é prêmio.
Espírito que trabalha mediante recompensa é de ordem inferior.
A verdadeira recompensa por uma caridade prestada é o próprio ônus espiritual que ela produz, que será revertido para a entidade que a praticou e seu médium.
Quando uma entidade pede pra um consulente acender uma vela ou fazer tal agrado não é pra satisfazer a entidade que pediu e sim pra ajudar a propria pessoa que está necessitada.
Tudo no universo precisa de equilíbrio para existir, esse equilíbrio se faz com a existência de duas partes em algo, uma parte positiva e outra negativa, pois nada é totalmente ruim e nem totalmente bom. Os alimentos, como tudo que possui vida no universo, são feitos de energias, algumas delas conhecidas pelos espíritos encarnados e outras não. Por isso, são feitas as oferendas, para que a entidade que as estiver recebendo as absorvam através da deterioração do alimento e, não pela ingestão como alguns pouco esclarecidos pensam. Essas oferendas são usadas para o alívio e cura das pessoas.
Todos os seres vivos que habitam o universo, possuem uma energia vital, que muitos a chamam de aura. Essa energia, quando afetada, pode trazer diversos males ao corpo físico, pois a mesma pode ser enfraquecida ou até mesmo carregada de energias negativas, podendo causar até a morte da pessoa doente, pois, tratamentos médicos para males do espírito são completamente inúteis, pois se não for feito um tratamento espiritual adequado imediato, como dito anteriormente, pode haver a desencarnação do doente. As oferendas feitas às entidades e Orixás têm o propósito de fazer com que as mesmas renovem a aura do doente, restabelecendo assim, a sua saúde física, mental e espiritual. As oferendas normalmente são compostas de frutas de todas as qualidades, legumes, vegetais, doces, flores em quantidade e velas de todas as cores.
Lembrando que as oferendas e agrados são rituais e como todo ritual deve ser feito com orientação e com responsabilidades e nunca de forma solitária, e sim de preferencia com a presença de medium experiente pra ajudar em qualquer eventualidade.
Muitas pessoas(principalmente sacerdotes) dizem que os espíritos e os Orixás comem as oferendas. Isso nada mais é do que uma forma de falar, uma gíria, digamos assim, pois os espíritos não sentem fome, pois não possuem mais corpo material. O que as entidades e Orixás no astral utilizam é a essencia, o aroma, por exemplo de uma comida oferecida para o Orixá, então sabemos que espírito não come, o que é utilizado é a fragancia, a energia emanada dessa comida. Quando se faz oferenda você está criando um laço de fortalecimento espiritual com aquele determinado Orixá ou aquela determinada entidade que esta agradando para usarem aquelas energias para ajudar quem faz o agrado.
A oferenda é um motivo de fortalecer essa ligação, não é prêmio.
Espírito que trabalha mediante recompensa é de ordem inferior.
A verdadeira recompensa por uma caridade prestada é o próprio ônus espiritual que ela produz, que será revertido para a entidade que a praticou e seu médium.
Quando uma entidade pede pra um consulente acender uma vela ou fazer tal agrado não é pra satisfazer a entidade que pediu e sim pra ajudar a propria pessoa que está necessitada.
Tudo no universo precisa de equilíbrio para existir, esse equilíbrio se faz com a existência de duas partes em algo, uma parte positiva e outra negativa, pois nada é totalmente ruim e nem totalmente bom. Os alimentos, como tudo que possui vida no universo, são feitos de energias, algumas delas conhecidas pelos espíritos encarnados e outras não. Por isso, são feitas as oferendas, para que a entidade que as estiver recebendo as absorvam através da deterioração do alimento e, não pela ingestão como alguns pouco esclarecidos pensam. Essas oferendas são usadas para o alívio e cura das pessoas.
Todos os seres vivos que habitam o universo, possuem uma energia vital, que muitos a chamam de aura. Essa energia, quando afetada, pode trazer diversos males ao corpo físico, pois a mesma pode ser enfraquecida ou até mesmo carregada de energias negativas, podendo causar até a morte da pessoa doente, pois, tratamentos médicos para males do espírito são completamente inúteis, pois se não for feito um tratamento espiritual adequado imediato, como dito anteriormente, pode haver a desencarnação do doente. As oferendas feitas às entidades e Orixás têm o propósito de fazer com que as mesmas renovem a aura do doente, restabelecendo assim, a sua saúde física, mental e espiritual. As oferendas normalmente são compostas de frutas de todas as qualidades, legumes, vegetais, doces, flores em quantidade e velas de todas as cores.
Lembrando que as oferendas e agrados são rituais e como todo ritual deve ser feito com orientação e com responsabilidades e nunca de forma solitária, e sim de preferencia com a presença de medium experiente pra ajudar em qualquer eventualidade.
Banhos Ritualísticos
Banhos Ritualísticos
Em qualquer época, nos Centros e Terreiros de Umbanda, os banhos tem sido de grande importância na fase de iniciação espiritual; por isso, torna-se necessário o conhecimento do uso das ervas, raízes, cascas, frutos e plantas naturais.
Pequeno Histórico sobre o uso dos Banhos
O banho é a renovação do corpo e da alma, pois quando o corpo se sente bem e se acha refeito do cansaço, a alma fica também apta a vibrar harmoniosamente. Os antigos hebreus já usavam as abluções, que não deixavam de ser banhos sagrados. Moisés, o grande legislador hebreu, impôs o uso do banho aos seus seguidores. O batismo nas águas ministrado por São João Batista, no Rio Jordão, era um banho sagrado. O batismo nas águas é o primeiro banho purificador do ser humano nos dias de hoje, pois as crianças são batizadas ainda pequenas.
Os banhos sempre foram um potente integrante do sentimento religioso, haja vista os povos da Índia milenar serem levados a banhar-se nas águas do rio sagrado, o Ganges, cumprindo assim parte de um ritual que, para eles, é indispensável e sagrado.
Há em toda a época antiga um Rio Sagrado, no qual os povos iam se banhar para purificar-se física ou mentalmente. Na África, a água é tida como de grande poder de força e de magia. Vemos até hoje nos candomblés as Águas de Oxalá. Águas nos potes e tigelas, além de mirongas com água e axé. E quem nunca viu ou ouviu falar em lavar com água-de-cheiro as escadarias da Igreja do Senhor do Bonfim, em Salvador na Bahia.
Para nossos índios, hoje os Caboclos da Umbanda, o banho de Rio era alegria, prazer, lazer, satisfação e descarga. O rio Paraíba é um rio sagrado para os Tupinambás. Nele os índios faziam seus rituais secretos.
Banho de Ervas
O banho de ervas, até como tratamento, não é de religião alguma, é da própria natureza. Se na Umbanda o utilizam, é porque os próprios espíritos desencarnados que se apresentam como pretos velhos, caboclos, crianças etc., conhecem esses princípios e os utilizam largamente. Seus princípios iniciáticos estão relacionados a eles, mas não pode ser esse o motivo da não utilização correta e digna da energia vegetal também pelos espíritas.
As ervas detêm grande quantidade de Axé (Energia mágico-universal, sagrada) quem bem combinadas entre si, detém forte poder de limpeza da aura e produzem energia positiva.
Um banho, com o Axé das ervas dos Orixás, age sobre a aura eliminando energias negativas, produzindo energias positivas.
Um banho de ervas reúne as ervas adequadas a cada caso, agindo diretamente sobre esses distúrbios, eliminando os sintomas provocados pelo acúmulo de energias negativas.
Medicinas como a Ayurvédica (hindu), a chinesa, a tibetana, o xamanismo, a medicina alopática e a homeopatia fazem uso desses recursos naturais há tempos. O uso correto e ético opera verdadeiros "milagres da natureza".
Podemos usar a energia da natureza como auxílio no tratamento de depressões, insônia, ansiedade, angústia e uma série de doenças crônicas.
Com bom senso e é claro, com o acompanhamento médico necessário, tratando o espírito e o corpo(já que as doenças se propagam do perispírito para o corpo físico), nós todos podemos crescer como médiuns e espíritos mais conscientes, e por isso mesmo, mais abertos e livres.
Tipos de Banhos
Basicamente existem dois tipos de banho: de Descarga/Limpeza e de Energização/Fixação
Banhos de Descarga
É o mais conhecido, e como o próprio nome diz, o Banho de Descarga (ou descarrego) serve para descarregar e limpar o corpo astral, eliminando a precipitação de fluídos negativos (inveja, ódio, olho grande, irritação, nervosismo, etc). Suprime os males físicos externamente, adquiridos de outrem ou de locais onde estiverem os médiuns. Este banho pode ser utilizado por qualquer pessoa, desde que seguindo as recomendações das Entidades/Guias Espirituais ou do seu Pai ou Mãe de Santo.
Estes banhos servem para livrar o indivíduo de cargas energéticas negativas. Conforme vivemos, vamos passando por vários ambientes, trocamos impressões com todo o tipo de indivíduo e como estamos num planeta atrasado em evolução espiritual, a predominância do mal e de energias negativas são abundantes. Todos estes pensamentos, ações, vão criando larvas astrais, miasmas e etc., que vão se aderindo à aura das pessoas. Por mais que nos vigiemos, ora ou outra caímos com o nosso nível vibratório e imediatamente estamos entrando nesta faixa vibratória.
Banho de Descarga com Ervas
Quando feito com ervas, as mesmas devem ser colhidas por pessoas capacitadas para tal, em horas e condições exigidas, entretanto, podem ser usadas também as adquiridas no comércio (frescas), desde que quem vá usá-las, as conheça.
Banhos com essências também devem ser utilizados com cuidado, pois contêm muita vibração, somente administrados por pessoas capacitadas.
O banho de descarga mais usado é feito com ervas positivas, variando de acordo com os fluídos negativos acumulados que uma pessoa está carregando, e de acordo com os orixás que a pessoa traz em sua cabeça. O banho de descarga com ervas deve ser tomado após o banho rotineiro, de preferência com sabão da costa, sabão neutro ou sabão de coco.
Um banho de descarga não deve ser jogado brutalmente pelo corpo e sim suavemente, com o pensamento voltado para as falanges que vibram naquelas ervas ali contidas. Ao tomarmos o banho de descarrego podemos também entoar um ponto cantado, chamando os guias que vibram com aquelas ervas ali maceradas.
Ao terminarmos o banho de descarga, devemos recolher as ervas e "despachá-las" em algum local de vibração da natureza como, por exemplo, num Rio (rio abaixo), no mar, numa mata, etc.; Ou até mesmo em água corrente.
Hoje em dia há banhos de descarga que são comprados prontos, mas não são recomendados, pois muitos não são preparados com o rigor que deveriam ser. Pois para preparar um banho, devemos colher as ervas certas, caso contrário, não há efeito positivo e/ou completo.
Após um Banho de Descarga, é aconselhável, que se tome algum Banho de Energização, com ervas de Oxalá, ou com as ervas do Orixá do médium.
Banho de Sal Grosso
Este é o banho mais comumente utilizado, devido à sua simplicidade e eficiência. O sal grosso é excelente condutor elétrico e “absorve” muito bem os átomos eletricamente carregados de carga negativa, que chamamos de íons. Como, em tudo há a sua contraparte etérica, a função do sal é também tirar energias negativas aderidas na aura de uma pessoa. Então este banho é eficiente neste aspecto, já que a água em união como o sal, “lava” toda a aura.
O preparo deste banho é bem simples, basta, após um banho normal, banhar-se de uma mistura de um punhado de sal grosso, em água morna ou fria. Este banho é feito do pescoço para baixo, não lavando os dois chacras superiores (coronário e frontal).
Após o banho, manter-se molhado por alguns minutos (uns 3 minutos) e enxugar-se sem esfregar a toalha sobre o corpo, apenas secando o excesso de umidade. O melhor é não se enxugar, mas vai de cada um.
Algumas pessoas, neste banho, pisam sobre carvão vegetal ou mineral, já que eles absorverão a carga negativa.
Este banho é apenas o banho introdutório para outros banhos ritualísticos, isto é, depois do banho de descarrego, faz-se necessário tomar um banho de energização, já que além das energias negativas, também descarregaram-se as energias positivas, ficando a pessoa desenergizada.
Este banho, não deve ser realizado de maneira intensiva (todos os dias ou uma vez por semana, por exemplo), pois ele realmente tira a energia da aura, deixando-o muito vulnerável.
Existem pessoas que usam a água do mar, no lugar da água e sal grosso.
Banhos de Energização
São recomendados para ativar e afinizar as forças dos Orixás, Protetores de Cabeça e do Anjo da Guarda.
Seus principais efeitos são ativar e revitalizar as funções psíquicas, para uma melhor incorporação; melhorar a sintonia com as entidades.
Este banho reativa os centros energéticos e refaz o teor positivo da aura. É um banho que devemos usar quando vamos trabalhar normalmente nas sessões. Também, podemos usá-lo regularmente, independente de trabalharmos ou não como médiuns.
Amaci
É o banho mais conhecido pelas pessoas que começam a freqüentar os Centros de Umbanda e que somente deve ser indicados por uma Entidade Espiritual ou pelo Guia Chefe do Terreiro, Pai/Mãe-de-Santo, Zelador(a) do Terreiro, Babalaô ou Chefe de Culto. É o banho que derramado da cabeça aos pés, pois é preparado de acordo com o Orixá do médium.
Normalmente quando o filho esta em duvida de quem seja seu Pai ou Mãe de Cabeça, usa-se um Amaci de Oxalá, o qual rege a cabeça de todos nós, pois todos somos filhos de Oxalá.
O banho de ervas(Amaci) age como um neutralizador de correntes negativas, e como um energizador, dando a pessoa força suficiente, para que ela possa sair do estado em que se encontra.
Outros banhos:
Além destes banhos preparados, podemos contar com outros tipos de banhos, que podem ter algum efeito, dependendo da maneira que os encaremos:
Banhos Naturais:
Não são apenas os banhos preparados que são usados para descarga/energização, os banhos naturais são excelentes. Por exemplo: os banhos de cachoeira, de mar, de água de Mina, de chuva(axé de Nanã), de rio, etc.
São banhos que realizamos em locais de vibração da natureza, onde as energias são abundantes. Neste caso, não precisamos nos preocupar em não molhar os chacras superiores (coronal e frontal).Claro que devemos para isto buscar locais livres da poluição.
Dentre eles podemos destacar:
Banhos de Chuva
O banho de chuva é uma lavagem do corpo associada à Nanã; uma limpeza de grande força, uma homenagem a este grande orixá.
Banhos de Mar
Ótimos para descarrego e para energização, principalmente sob a vibração de Iemanjá.
Podemos ir molhando os chacras à medida que vamos adentrando no mar, pedindo licença para o povo do mar e para Mamãe Iemanjá. No final, podemos dar um bom mergulho de cabeça, imaginando que estamos deixando todas as impurezas espirituais e recarregando os corpos de sutis energias. Ideal se realizado em mar com ondas e sob o sol.
Banhos de Cachoeira
Com a mesma função do banho de mar, só que executado em águas doces. A queda d’água provoca um excelente “choque” em nosso corpo, restituindo as energias, ao mesmo tempo que limpamos toda a nossa alma. Saudemos, pois Mamãe Oxum e todo povo d’água. Ideal se tomado em cachoeiras localizadas próximas de matas e sob o sol.
Cuidados no preparo e uso dos banhos de ervas
- Nenhum banho preparado sobre abafação, deve ser jogado sobre a cabeça, exceto os de ervas maceradas dos Orixás que compõe a Coroa do médiun que deve ser jogado frio. Os demais banhos devem ser tomados sempre do pescoço até os pés;
- Ao adentrar numa mata para colher ervas ou mesmo num jardim, saudamos sempre Ossaim ou Ossanha que é responsável pelas folhas;
- Antes de colhermos as ervas, toquemos levemente a terra, para que descarreguemos nossas mãos de qualquer carga negativa, que é levada para o solo;
- Não utilizar ferramentas metálicas para colher, dê preferência em usar as próprias mãos, já que o metal faz com que diminua o poder energético das ervas;
- Normalmente usamos folhas, flores, frutos, pequenos caules, cascas, sementes e raízes para os banhos, embora dificilmente usemos as raízes de uma planta, pois estaríamos matando-a;
- Colocar as ervas colhidas em sacos plásticos, já que são elementos isolantes, pois até chegarmos em casa, estaremos passando por vários ambientes;
- Lavar as ervas em água limpa e corrente;
- Os banhos ritualísticos devem ser feitos com ervas frescas, isto é, não se demorar muito para usá-las, pois o Prana contido nelas, vai se dispersando e perde-se o efeito do banho;
- A quantidade de ervas, que irão compor o banho, são 1 ou 3 ou 5 ou 7 ervas diferentes e afins com o tipo de banho.Não usar aqueles banhos preparados e vendidos em casas de artigos religiosos, já que normalmente as ervas já estão secas, não se sabe a procedência nem a qualidade das ervas, nem se sabe em que lua foi colhida, além de não ter serventia alguma, é apenas sugestivo o efeito;
- Banhos feitos com água quente devem ser feitos por meio da abafação e não fervimento da água e ervas, isto é, esquenta-se a água, até quase ferver, apague o fogo, deposite as ervas e abafe com uma tampa, mantenha esta imersão por uns 10 minutos antes de usar;
- Os banhos não devem ser feitos nas horas abertas do dia (06 horas, 12 horas ou meio-dia, 18 horas e 24 horas ou meia-noite), pois as horas abertas são horas “livres” onde todo o tipo de energia “corre”. Só realizamos banhos nestas horas, normalmente os descarregos com ervas, quando uma entidade prescrever(normalmente um Exú);
- Não se enxugar, esfregando a toalha no corpo, apenas, retire o excesso de umidade, já que o esfregar cria cargas elétricas(estática) que podem anular parte ou todo o banho;
- Após o banho, é importante saber desfazer-se dos restos das ervas. Retiramos os restos das ervas que ficaram sobre o nosso corpo, juntamos com o que ficou no chão. E despachamos em algum local de vibração da natureza como, por exemplo, num Rio(rio abaixo), no mar, numa mata, etc.; Ou até mesmo em água corrente;
Em qualquer época, nos Centros e Terreiros de Umbanda, os banhos tem sido de grande importância na fase de iniciação espiritual; por isso, torna-se necessário o conhecimento do uso das ervas, raízes, cascas, frutos e plantas naturais.
Pequeno Histórico sobre o uso dos Banhos
O banho é a renovação do corpo e da alma, pois quando o corpo se sente bem e se acha refeito do cansaço, a alma fica também apta a vibrar harmoniosamente. Os antigos hebreus já usavam as abluções, que não deixavam de ser banhos sagrados. Moisés, o grande legislador hebreu, impôs o uso do banho aos seus seguidores. O batismo nas águas ministrado por São João Batista, no Rio Jordão, era um banho sagrado. O batismo nas águas é o primeiro banho purificador do ser humano nos dias de hoje, pois as crianças são batizadas ainda pequenas.
Os banhos sempre foram um potente integrante do sentimento religioso, haja vista os povos da Índia milenar serem levados a banhar-se nas águas do rio sagrado, o Ganges, cumprindo assim parte de um ritual que, para eles, é indispensável e sagrado.
Há em toda a época antiga um Rio Sagrado, no qual os povos iam se banhar para purificar-se física ou mentalmente. Na África, a água é tida como de grande poder de força e de magia. Vemos até hoje nos candomblés as Águas de Oxalá. Águas nos potes e tigelas, além de mirongas com água e axé. E quem nunca viu ou ouviu falar em lavar com água-de-cheiro as escadarias da Igreja do Senhor do Bonfim, em Salvador na Bahia.
Para nossos índios, hoje os Caboclos da Umbanda, o banho de Rio era alegria, prazer, lazer, satisfação e descarga. O rio Paraíba é um rio sagrado para os Tupinambás. Nele os índios faziam seus rituais secretos.
Banho de Ervas
O banho de ervas, até como tratamento, não é de religião alguma, é da própria natureza. Se na Umbanda o utilizam, é porque os próprios espíritos desencarnados que se apresentam como pretos velhos, caboclos, crianças etc., conhecem esses princípios e os utilizam largamente. Seus princípios iniciáticos estão relacionados a eles, mas não pode ser esse o motivo da não utilização correta e digna da energia vegetal também pelos espíritas.
As ervas detêm grande quantidade de Axé (Energia mágico-universal, sagrada) quem bem combinadas entre si, detém forte poder de limpeza da aura e produzem energia positiva.
Um banho, com o Axé das ervas dos Orixás, age sobre a aura eliminando energias negativas, produzindo energias positivas.
Um banho de ervas reúne as ervas adequadas a cada caso, agindo diretamente sobre esses distúrbios, eliminando os sintomas provocados pelo acúmulo de energias negativas.
Medicinas como a Ayurvédica (hindu), a chinesa, a tibetana, o xamanismo, a medicina alopática e a homeopatia fazem uso desses recursos naturais há tempos. O uso correto e ético opera verdadeiros "milagres da natureza".
Podemos usar a energia da natureza como auxílio no tratamento de depressões, insônia, ansiedade, angústia e uma série de doenças crônicas.
Com bom senso e é claro, com o acompanhamento médico necessário, tratando o espírito e o corpo(já que as doenças se propagam do perispírito para o corpo físico), nós todos podemos crescer como médiuns e espíritos mais conscientes, e por isso mesmo, mais abertos e livres.
Tipos de Banhos
Basicamente existem dois tipos de banho: de Descarga/Limpeza e de Energização/Fixação
Banhos de Descarga
É o mais conhecido, e como o próprio nome diz, o Banho de Descarga (ou descarrego) serve para descarregar e limpar o corpo astral, eliminando a precipitação de fluídos negativos (inveja, ódio, olho grande, irritação, nervosismo, etc). Suprime os males físicos externamente, adquiridos de outrem ou de locais onde estiverem os médiuns. Este banho pode ser utilizado por qualquer pessoa, desde que seguindo as recomendações das Entidades/Guias Espirituais ou do seu Pai ou Mãe de Santo.
Estes banhos servem para livrar o indivíduo de cargas energéticas negativas. Conforme vivemos, vamos passando por vários ambientes, trocamos impressões com todo o tipo de indivíduo e como estamos num planeta atrasado em evolução espiritual, a predominância do mal e de energias negativas são abundantes. Todos estes pensamentos, ações, vão criando larvas astrais, miasmas e etc., que vão se aderindo à aura das pessoas. Por mais que nos vigiemos, ora ou outra caímos com o nosso nível vibratório e imediatamente estamos entrando nesta faixa vibratória.
Banho de Descarga com Ervas
Quando feito com ervas, as mesmas devem ser colhidas por pessoas capacitadas para tal, em horas e condições exigidas, entretanto, podem ser usadas também as adquiridas no comércio (frescas), desde que quem vá usá-las, as conheça.
Banhos com essências também devem ser utilizados com cuidado, pois contêm muita vibração, somente administrados por pessoas capacitadas.
O banho de descarga mais usado é feito com ervas positivas, variando de acordo com os fluídos negativos acumulados que uma pessoa está carregando, e de acordo com os orixás que a pessoa traz em sua cabeça. O banho de descarga com ervas deve ser tomado após o banho rotineiro, de preferência com sabão da costa, sabão neutro ou sabão de coco.
Um banho de descarga não deve ser jogado brutalmente pelo corpo e sim suavemente, com o pensamento voltado para as falanges que vibram naquelas ervas ali contidas. Ao tomarmos o banho de descarrego podemos também entoar um ponto cantado, chamando os guias que vibram com aquelas ervas ali maceradas.
Ao terminarmos o banho de descarga, devemos recolher as ervas e "despachá-las" em algum local de vibração da natureza como, por exemplo, num Rio (rio abaixo), no mar, numa mata, etc.; Ou até mesmo em água corrente.
Hoje em dia há banhos de descarga que são comprados prontos, mas não são recomendados, pois muitos não são preparados com o rigor que deveriam ser. Pois para preparar um banho, devemos colher as ervas certas, caso contrário, não há efeito positivo e/ou completo.
Após um Banho de Descarga, é aconselhável, que se tome algum Banho de Energização, com ervas de Oxalá, ou com as ervas do Orixá do médium.
Banho de Sal Grosso
Este é o banho mais comumente utilizado, devido à sua simplicidade e eficiência. O sal grosso é excelente condutor elétrico e “absorve” muito bem os átomos eletricamente carregados de carga negativa, que chamamos de íons. Como, em tudo há a sua contraparte etérica, a função do sal é também tirar energias negativas aderidas na aura de uma pessoa. Então este banho é eficiente neste aspecto, já que a água em união como o sal, “lava” toda a aura.
O preparo deste banho é bem simples, basta, após um banho normal, banhar-se de uma mistura de um punhado de sal grosso, em água morna ou fria. Este banho é feito do pescoço para baixo, não lavando os dois chacras superiores (coronário e frontal).
Após o banho, manter-se molhado por alguns minutos (uns 3 minutos) e enxugar-se sem esfregar a toalha sobre o corpo, apenas secando o excesso de umidade. O melhor é não se enxugar, mas vai de cada um.
Algumas pessoas, neste banho, pisam sobre carvão vegetal ou mineral, já que eles absorverão a carga negativa.
Este banho é apenas o banho introdutório para outros banhos ritualísticos, isto é, depois do banho de descarrego, faz-se necessário tomar um banho de energização, já que além das energias negativas, também descarregaram-se as energias positivas, ficando a pessoa desenergizada.
Este banho, não deve ser realizado de maneira intensiva (todos os dias ou uma vez por semana, por exemplo), pois ele realmente tira a energia da aura, deixando-o muito vulnerável.
Existem pessoas que usam a água do mar, no lugar da água e sal grosso.
Banhos de Energização
São recomendados para ativar e afinizar as forças dos Orixás, Protetores de Cabeça e do Anjo da Guarda.
Seus principais efeitos são ativar e revitalizar as funções psíquicas, para uma melhor incorporação; melhorar a sintonia com as entidades.
Este banho reativa os centros energéticos e refaz o teor positivo da aura. É um banho que devemos usar quando vamos trabalhar normalmente nas sessões. Também, podemos usá-lo regularmente, independente de trabalharmos ou não como médiuns.
Amaci
É o banho mais conhecido pelas pessoas que começam a freqüentar os Centros de Umbanda e que somente deve ser indicados por uma Entidade Espiritual ou pelo Guia Chefe do Terreiro, Pai/Mãe-de-Santo, Zelador(a) do Terreiro, Babalaô ou Chefe de Culto. É o banho que derramado da cabeça aos pés, pois é preparado de acordo com o Orixá do médium.
Normalmente quando o filho esta em duvida de quem seja seu Pai ou Mãe de Cabeça, usa-se um Amaci de Oxalá, o qual rege a cabeça de todos nós, pois todos somos filhos de Oxalá.
O banho de ervas(Amaci) age como um neutralizador de correntes negativas, e como um energizador, dando a pessoa força suficiente, para que ela possa sair do estado em que se encontra.
Outros banhos:
Além destes banhos preparados, podemos contar com outros tipos de banhos, que podem ter algum efeito, dependendo da maneira que os encaremos:
Banhos Naturais:
Não são apenas os banhos preparados que são usados para descarga/energização, os banhos naturais são excelentes. Por exemplo: os banhos de cachoeira, de mar, de água de Mina, de chuva(axé de Nanã), de rio, etc.
São banhos que realizamos em locais de vibração da natureza, onde as energias são abundantes. Neste caso, não precisamos nos preocupar em não molhar os chacras superiores (coronal e frontal).Claro que devemos para isto buscar locais livres da poluição.
Dentre eles podemos destacar:
Banhos de Chuva
O banho de chuva é uma lavagem do corpo associada à Nanã; uma limpeza de grande força, uma homenagem a este grande orixá.
Banhos de Mar
Ótimos para descarrego e para energização, principalmente sob a vibração de Iemanjá.
Podemos ir molhando os chacras à medida que vamos adentrando no mar, pedindo licença para o povo do mar e para Mamãe Iemanjá. No final, podemos dar um bom mergulho de cabeça, imaginando que estamos deixando todas as impurezas espirituais e recarregando os corpos de sutis energias. Ideal se realizado em mar com ondas e sob o sol.
Banhos de Cachoeira
Com a mesma função do banho de mar, só que executado em águas doces. A queda d’água provoca um excelente “choque” em nosso corpo, restituindo as energias, ao mesmo tempo que limpamos toda a nossa alma. Saudemos, pois Mamãe Oxum e todo povo d’água. Ideal se tomado em cachoeiras localizadas próximas de matas e sob o sol.
Cuidados no preparo e uso dos banhos de ervas
- Nenhum banho preparado sobre abafação, deve ser jogado sobre a cabeça, exceto os de ervas maceradas dos Orixás que compõe a Coroa do médiun que deve ser jogado frio. Os demais banhos devem ser tomados sempre do pescoço até os pés;
- Ao adentrar numa mata para colher ervas ou mesmo num jardim, saudamos sempre Ossaim ou Ossanha que é responsável pelas folhas;
- Antes de colhermos as ervas, toquemos levemente a terra, para que descarreguemos nossas mãos de qualquer carga negativa, que é levada para o solo;
- Não utilizar ferramentas metálicas para colher, dê preferência em usar as próprias mãos, já que o metal faz com que diminua o poder energético das ervas;
- Normalmente usamos folhas, flores, frutos, pequenos caules, cascas, sementes e raízes para os banhos, embora dificilmente usemos as raízes de uma planta, pois estaríamos matando-a;
- Colocar as ervas colhidas em sacos plásticos, já que são elementos isolantes, pois até chegarmos em casa, estaremos passando por vários ambientes;
- Lavar as ervas em água limpa e corrente;
- Os banhos ritualísticos devem ser feitos com ervas frescas, isto é, não se demorar muito para usá-las, pois o Prana contido nelas, vai se dispersando e perde-se o efeito do banho;
- A quantidade de ervas, que irão compor o banho, são 1 ou 3 ou 5 ou 7 ervas diferentes e afins com o tipo de banho.Não usar aqueles banhos preparados e vendidos em casas de artigos religiosos, já que normalmente as ervas já estão secas, não se sabe a procedência nem a qualidade das ervas, nem se sabe em que lua foi colhida, além de não ter serventia alguma, é apenas sugestivo o efeito;
- Banhos feitos com água quente devem ser feitos por meio da abafação e não fervimento da água e ervas, isto é, esquenta-se a água, até quase ferver, apague o fogo, deposite as ervas e abafe com uma tampa, mantenha esta imersão por uns 10 minutos antes de usar;
- Os banhos não devem ser feitos nas horas abertas do dia (06 horas, 12 horas ou meio-dia, 18 horas e 24 horas ou meia-noite), pois as horas abertas são horas “livres” onde todo o tipo de energia “corre”. Só realizamos banhos nestas horas, normalmente os descarregos com ervas, quando uma entidade prescrever(normalmente um Exú);
- Não se enxugar, esfregando a toalha no corpo, apenas, retire o excesso de umidade, já que o esfregar cria cargas elétricas(estática) que podem anular parte ou todo o banho;
- Após o banho, é importante saber desfazer-se dos restos das ervas. Retiramos os restos das ervas que ficaram sobre o nosso corpo, juntamos com o que ficou no chão. E despachamos em algum local de vibração da natureza como, por exemplo, num Rio(rio abaixo), no mar, numa mata, etc.; Ou até mesmo em água corrente;
Atabaques
A História dos Tambores
Os tambores começaram a aparecer pelas escavações arqueológicas do período neolítico. Um tambor encontrado na escavação na Morávia, foi datado de 6.000 anos antes de Cristo. Tambores têm sido encontrados na antiga Suméria com a idade de 3.000 A . C. Na Mesopotâmia foram encontrados pequenos tambores datados de 3.000 A . C. Tambores com peles esticadas foram descobertos dentre os artefatos egípcios, a 4.000 A . C. Os primeiros tambores provavelmente consistiam em um pedaço de tronco de árvore oco. Estes troncos eram cobertos nas bordas com peles de alguns réptil, e eram percutidos com as mãos, começou-se a usar peles mais resistentes e apareceram as primeiras baquetas. O tambor com duas peles veio mais tarde, assim como a variedade de tamanho.
Atabaques
O atabaque se torna um instrumento Sagrado através dos toques e cantos que são feitos ao qual damos o nome do conjunto de Curimba, são instrumentos de grande importância dentro da casa, pois são os segundos assentamentos mais importantes da casa, fazendo parte da Curimba do terreiro e dão sustentação aos trabalhos, por isso devemos respeitá-los como se fossem Orixás.
O canto e o toque do atabaque fazem parte do ritual de Umbanda, enriquecendo e criando condições para os trabalhos práticos.
São três os atabaques em um terreiro, Rum, Rumpi e Lê, sendo o Rum o atabaque maior com som mais grave, é o atabaque responsável em puxar o toque do ponto que está sendo cantado, no Rum ficaria os Alabê, Ogã, ou Ogã de Sala, como é conhecido por todos, seria o Ogã responsável pelos toques.
O Rumpi seria o segundo atabaque maior, tendo como importância responder ao atabaque Rum, e o Lê seria o terceiro atabaque onde fica o Ogã que está iniciando ou aprendiz que acompanha o Rumpi. O Rum também é responsável para dobrar ou repicar o toque para que não fique um toque repetitivo.
Cada atabaque tem suas obrigações a serem feitas, pois o atabaque praticamente representa um Orixá, ou seja, os atabaques utilizados pelo terreiro são consagrados ali, podendo na grande maioria das vezes serem tocados apenas por filhos e filhas do terreiro, salvo em condições especiais permitidas pelo dirigente ou guia chefe do terreiro.
São geralmente feitos de madeira de lei como o jacarandá, cedro ou mogno cortado em ripas largas e presas umas às outras com arcos de ferro de diferentes diâmetros que, de baixo para cima dão ao instrumento uma forma cônico-cilíndrica, na parte superior, a mais larga, são colocadas "travas" que prendem um pedaço de couro de boi bem curtido e muito bem esticado por um sistema de cravelhos para os Nagôs e os Gegês, e por cunhas de madeira para os tambores Ngomas, nos Congos e Angolas.
O couro também merece cuidados, se passa dendê ou azeite e deixa se no sol para que o couro fique mais esticado, e possa produzir um som melhor no atabaque.
Caso precise ser retirado do terreiro para manutenção, deve ser levado pelo ogã até o altar, ao ariaxé e aos quatro cantos do terreiro antes de sair do mesmo.
Tais instrumentos possuem um papel essencial nas giras. Eles servem para manter o ambiente sob uma vibração homogênea e fazer com que todos os médiuns permaneçam em vibração.
Nos dias de festa, os atabaques podem ser envolvidos com tiras de pano, nas cores do Orixá evocado. Durante a cerimônia, eles saúdam com um ritmo especial, a chegada dos membros mais importantes da Umbanda e estes vem se curvar e tocar respeitosamente o chão, durante uma cerimônia, em frente aos atabaques, antes mesmo de saudar o Pai ou a Mãe de Santo do terreiro.
Existem vários tipos de toques, Angola que se toca com mão, e Ketu se toca com a varinha.
Um Ogã seria como um tatá da casa na maioria das vezes seu conhecimento é quase superior a um Zelador de Santo, para ser um Ogã não basta saber tocar e sim saber o fundamento da casa, saber o canto na hora certa, é de grande importância em um terreiro.Existem também outros tipos de componentes que se usa junto com os atabaques, por exemplo o agogô, chocalho, triângulo, pandeiro, etc.Existem também o Abatá, que seria um tambor, com os dois lados com couro, que se usa muito no Rio Grande do Sul, e na nação Tambor de Mina.
Na Angola existem vários tipos de toques, onde cada toque é destinado a um Orixá, por exemplo, Congo de Ouro, Angolão que seria destinado a Oxossi, Ijexá que seria destinado a Oxum, etc.O mesmo acontece com ketu, que se toca com varinha de goiabeira ou bambu, chamadas aguidani.
Na Umbanda os atabaques são tocados com as mãos pelos mediuns Ogãs que normalmente também puxam os pontos ou tocados também por Atabaqueiros e o ritmo de toque mais utilizado é o Barra Vento.
O couro dos Atabaques também merecem cuidados, normalmente se usa acender 1 vela embaixo do atabaque para secar e esticar o couro para que possa produzir um som melhor e também pq com tempo de uso o couro vai ficando muito úmido e pode rasgar.
Rituais em que são tocados os Atabaques na Umbanda
Casamento, Batizado, Abertura dos Trabalhos, Saudação aos Visitantes, Saudação a Ogã, Saudação as Autoridades(civil e religiosa), Consagração, Batimento de Cabeça, Amaci, Defumação, Descidas e Subidas das entidades e Orixás, Fechamento dos Trabalhos.
Toques
São, ao todo, mais de quinze toques (ritmos) diferentes. Cada Casa de Santo tem até 500 cânticos. Segundo a fé dos praticantes, os versos e as frases rítmicas, repetidos incansavelmente, têm o poder de "captar" o mundo sobrenatural. Essa música sagrada só sai dos terreiros na época do carnaval, levada por grupos e blocos de rua, principalmente em Salvador, como Olodum ou Filhos de Gandhi.
Na Angola existem vários tipos de toques, onde cada toque é destinado a um Orixá, por exemplo, Congo de Ouro, Angolão que seria destinado a Oxosse, Ijexá que seria destinado a Oxum, etc. O mesmo acontece com ketu, que se toca com varinha de goiabeira ou bambu, chamadas aguidavi.
Existem vários fatores que definem os toques dos pontos. Um dos mais importantes é o ritmo em si; Cada toque possui um balanço, um ritmo característico que os tornam diferentes dos outros (por exemplo, Ijexá e barra-vento, são bem diferentes). Quando um Ogã ouve um ponto novo, ele tende a encaixar, entre os toques que ele conhece, o que melhor vai se adaptar àquela melodia que está sendo cantada.
Por isso é interessante conhecer várias batidas diferentes, assim como muitos pontos diferentes, pois aumentam as "cartas na manga" do Ogã
Existe uma relação entre o toque e o Orixá
Oxalá - Ijexá
Ogum, Xangô, Oxosse, Omolu - Ijexá, Congo de ouro, Barra vento.
Iansã - Congo de Ouro, Barra Vento, Ijexá.
Oxum - Ijexá (maioria), Congo.
Iemanjá - Ijexá
Nanã - Congo, Ijexá.
A variação dos toques depende de vários fatores. Basicamente não existe um toque amarrado aquele Orixá, depende de quem compõe o ponto.
Toques Mais conhecidos:
· Alujá
· Angolão
· Barra Vento
· Congo de Ouro
· Ijexá
· Samba
· Samba repicado
O uso do tambor Batá, utilizado por Xango na África, perdeu-se no Brasil, mas foi mantido em Cuba. Os ritmos chamados de Batá são ainda conhecidos por este nome na Bahia. Acontece o mesmo com o ritmo denominado Igbin, dedicado a Oxalá, que na África é batido sobre tambores que levam o mesmo nome. Outros ritmos como, por exemplo, o Ijexá, são tocados em certos terreiros sobre os Ilús, pequenos tambores cilíndricos com duas peles ligadas uma à outra, durante os cultos de Oxum, Ogum, Oxalá.
Existem muitos toques espalhados pelo Brasil e pelo mundo, os citados acima são os mais conhecidos e usados no Brasil.
Os tambores começaram a aparecer pelas escavações arqueológicas do período neolítico. Um tambor encontrado na escavação na Morávia, foi datado de 6.000 anos antes de Cristo. Tambores têm sido encontrados na antiga Suméria com a idade de 3.000 A . C. Na Mesopotâmia foram encontrados pequenos tambores datados de 3.000 A . C. Tambores com peles esticadas foram descobertos dentre os artefatos egípcios, a 4.000 A . C. Os primeiros tambores provavelmente consistiam em um pedaço de tronco de árvore oco. Estes troncos eram cobertos nas bordas com peles de alguns réptil, e eram percutidos com as mãos, começou-se a usar peles mais resistentes e apareceram as primeiras baquetas. O tambor com duas peles veio mais tarde, assim como a variedade de tamanho.
Atabaques
O atabaque se torna um instrumento Sagrado através dos toques e cantos que são feitos ao qual damos o nome do conjunto de Curimba, são instrumentos de grande importância dentro da casa, pois são os segundos assentamentos mais importantes da casa, fazendo parte da Curimba do terreiro e dão sustentação aos trabalhos, por isso devemos respeitá-los como se fossem Orixás.
O canto e o toque do atabaque fazem parte do ritual de Umbanda, enriquecendo e criando condições para os trabalhos práticos.
São três os atabaques em um terreiro, Rum, Rumpi e Lê, sendo o Rum o atabaque maior com som mais grave, é o atabaque responsável em puxar o toque do ponto que está sendo cantado, no Rum ficaria os Alabê, Ogã, ou Ogã de Sala, como é conhecido por todos, seria o Ogã responsável pelos toques.
O Rumpi seria o segundo atabaque maior, tendo como importância responder ao atabaque Rum, e o Lê seria o terceiro atabaque onde fica o Ogã que está iniciando ou aprendiz que acompanha o Rumpi. O Rum também é responsável para dobrar ou repicar o toque para que não fique um toque repetitivo.
Cada atabaque tem suas obrigações a serem feitas, pois o atabaque praticamente representa um Orixá, ou seja, os atabaques utilizados pelo terreiro são consagrados ali, podendo na grande maioria das vezes serem tocados apenas por filhos e filhas do terreiro, salvo em condições especiais permitidas pelo dirigente ou guia chefe do terreiro.
São geralmente feitos de madeira de lei como o jacarandá, cedro ou mogno cortado em ripas largas e presas umas às outras com arcos de ferro de diferentes diâmetros que, de baixo para cima dão ao instrumento uma forma cônico-cilíndrica, na parte superior, a mais larga, são colocadas "travas" que prendem um pedaço de couro de boi bem curtido e muito bem esticado por um sistema de cravelhos para os Nagôs e os Gegês, e por cunhas de madeira para os tambores Ngomas, nos Congos e Angolas.
O couro também merece cuidados, se passa dendê ou azeite e deixa se no sol para que o couro fique mais esticado, e possa produzir um som melhor no atabaque.
Caso precise ser retirado do terreiro para manutenção, deve ser levado pelo ogã até o altar, ao ariaxé e aos quatro cantos do terreiro antes de sair do mesmo.
Tais instrumentos possuem um papel essencial nas giras. Eles servem para manter o ambiente sob uma vibração homogênea e fazer com que todos os médiuns permaneçam em vibração.
Nos dias de festa, os atabaques podem ser envolvidos com tiras de pano, nas cores do Orixá evocado. Durante a cerimônia, eles saúdam com um ritmo especial, a chegada dos membros mais importantes da Umbanda e estes vem se curvar e tocar respeitosamente o chão, durante uma cerimônia, em frente aos atabaques, antes mesmo de saudar o Pai ou a Mãe de Santo do terreiro.
Existem vários tipos de toques, Angola que se toca com mão, e Ketu se toca com a varinha.
Um Ogã seria como um tatá da casa na maioria das vezes seu conhecimento é quase superior a um Zelador de Santo, para ser um Ogã não basta saber tocar e sim saber o fundamento da casa, saber o canto na hora certa, é de grande importância em um terreiro.Existem também outros tipos de componentes que se usa junto com os atabaques, por exemplo o agogô, chocalho, triângulo, pandeiro, etc.Existem também o Abatá, que seria um tambor, com os dois lados com couro, que se usa muito no Rio Grande do Sul, e na nação Tambor de Mina.
Na Angola existem vários tipos de toques, onde cada toque é destinado a um Orixá, por exemplo, Congo de Ouro, Angolão que seria destinado a Oxossi, Ijexá que seria destinado a Oxum, etc.O mesmo acontece com ketu, que se toca com varinha de goiabeira ou bambu, chamadas aguidani.
Na Umbanda os atabaques são tocados com as mãos pelos mediuns Ogãs que normalmente também puxam os pontos ou tocados também por Atabaqueiros e o ritmo de toque mais utilizado é o Barra Vento.
O couro dos Atabaques também merecem cuidados, normalmente se usa acender 1 vela embaixo do atabaque para secar e esticar o couro para que possa produzir um som melhor e também pq com tempo de uso o couro vai ficando muito úmido e pode rasgar.
Rituais em que são tocados os Atabaques na Umbanda
Casamento, Batizado, Abertura dos Trabalhos, Saudação aos Visitantes, Saudação a Ogã, Saudação as Autoridades(civil e religiosa), Consagração, Batimento de Cabeça, Amaci, Defumação, Descidas e Subidas das entidades e Orixás, Fechamento dos Trabalhos.
Toques
São, ao todo, mais de quinze toques (ritmos) diferentes. Cada Casa de Santo tem até 500 cânticos. Segundo a fé dos praticantes, os versos e as frases rítmicas, repetidos incansavelmente, têm o poder de "captar" o mundo sobrenatural. Essa música sagrada só sai dos terreiros na época do carnaval, levada por grupos e blocos de rua, principalmente em Salvador, como Olodum ou Filhos de Gandhi.
Na Angola existem vários tipos de toques, onde cada toque é destinado a um Orixá, por exemplo, Congo de Ouro, Angolão que seria destinado a Oxosse, Ijexá que seria destinado a Oxum, etc. O mesmo acontece com ketu, que se toca com varinha de goiabeira ou bambu, chamadas aguidavi.
Existem vários fatores que definem os toques dos pontos. Um dos mais importantes é o ritmo em si; Cada toque possui um balanço, um ritmo característico que os tornam diferentes dos outros (por exemplo, Ijexá e barra-vento, são bem diferentes). Quando um Ogã ouve um ponto novo, ele tende a encaixar, entre os toques que ele conhece, o que melhor vai se adaptar àquela melodia que está sendo cantada.
Por isso é interessante conhecer várias batidas diferentes, assim como muitos pontos diferentes, pois aumentam as "cartas na manga" do Ogã
Existe uma relação entre o toque e o Orixá
Oxalá - Ijexá
Ogum, Xangô, Oxosse, Omolu - Ijexá, Congo de ouro, Barra vento.
Iansã - Congo de Ouro, Barra Vento, Ijexá.
Oxum - Ijexá (maioria), Congo.
Iemanjá - Ijexá
Nanã - Congo, Ijexá.
A variação dos toques depende de vários fatores. Basicamente não existe um toque amarrado aquele Orixá, depende de quem compõe o ponto.
Toques Mais conhecidos:
· Alujá
· Angolão
· Barra Vento
· Congo de Ouro
· Ijexá
· Samba
· Samba repicado
O uso do tambor Batá, utilizado por Xango na África, perdeu-se no Brasil, mas foi mantido em Cuba. Os ritmos chamados de Batá são ainda conhecidos por este nome na Bahia. Acontece o mesmo com o ritmo denominado Igbin, dedicado a Oxalá, que na África é batido sobre tambores que levam o mesmo nome. Outros ritmos como, por exemplo, o Ijexá, são tocados em certos terreiros sobre os Ilús, pequenos tambores cilíndricos com duas peles ligadas uma à outra, durante os cultos de Oxum, Ogum, Oxalá.
Existem muitos toques espalhados pelo Brasil e pelo mundo, os citados acima são os mais conhecidos e usados no Brasil.
Anjo da Guarda
Anjo da Guarda
Você sabe a importância dos anjos da guarda na Umbanda?
Bem, os anjos de guarda nos protegem e acompanham a cada dia. E esse acompanhamento também está nas horas de trabalho (sessões). Sim, porque estamos numa corrente espiritual onde espíritos sem luz e perturbados, confusos, enfim vêm contra nós, os Orixás, Guias, Entidades nos protegem, mas a presença do anjo da guarda antes e depois da incorporação é por demais importante.
Um exemplo, normalmente quando uma pessoa sofre um trabalho de demanda, um trabalho contra o bem estar dela, a primeiro reflexo que se nota é o enfraquecimento de seu anjo da guarda, tornando-o distante e deixando a pessoa vulnerável.
É comum que os Guias/Entidades do terreiro, quando se vêem a frente de uma pessoa com demanda, venham a pedir um “fortalecimento para o anjo de guarda”, ou seja, um reforço para restaurar os laços entre você e seu anjo da guarda. Esse reforço consiste em trazer ele mais próximo de você, com mais força para te proteger contra os *ataques* da demanda.
E para os médiuns?
Com toda a certeza, para os médiuns, os anjos da guarda são tão importantes quanto os próprios Orixás e Entidades.
Quando o médium vai incorporar, para que o Orixá/Entidade se aproxime, o anjo de guarda permite a passagem para ocorrer a incorporação. Quando o Orixá/Entidade está incorporado no médium, o anjo da guarda permanece ao lado, pois o médium está protegido por energias do Orixá ou Entidade que está ali.
Quando há o processo de desincorporação, o Anjo da Guarda se aproxima mais, para manter o equilíbrio do médium.
Portanto, os médiuns devem ficar atentos para não oferecer resistência na hora da desincorporação desse Orixá/Entidade, pois existe uma hora certa em que o Orixá deve deixar a matéria e o anjo da guarda se aproximar, não deixando a matéria desprotegida.
O seu anjo da guarda, sempre anda com você em qualquer lugar que você esteja, pronto a lhe proteger; embora você não o veja.
O nosso anjo da guarda é aquele que nos protege a todo instante de nossas vidas... Por isso, devemos manter acesa uma vela com um copo d’água ao lado em um local alto, e fazer orações ao anjo da guarda regularmente, pedindo sempre que nos guie pelos caminhos certos da vida e que nos proteja.
Para quem acredita é muito fácil sentir, ouvir e presenciar a manifestação dos anjos em nossa vida dando inspiração para algo que ocorrerá em nossos dias, mas para pessoas que não acreditam que os anjos existam é totalmente difícil manter o anjo próximo dele, esse pensamento negativo e destrutivo para o anjo o enfraquece e acaba por distanciá-lo.
O céu não tem entradas, lá não precisamos bater; pois, chegando ao fim da jornada, sempre há alguém para nos receber.
Quando o médium fica meio em transe após a incorporação, alguns dirigentes colocam a mão sobre o coração do médium e dizem: “_fulano seu anjo da guarda te chama!”
Esta era uma prática comum antigamente (não há como datar precisamente) de benzedeiras. Elas utilizavam esta frase como uma pequena oração para pessoas que não se achavam plenamente conscientes por vários motivos (mediunizadas, epilepsia, desmaio, etc.).
Tal prática talvez tenha sido trazido para a nossa amada Umbanda por alguma Preta Velha, já que é de pleno conhecimento nosso que muitas Delas foram exímias benzedeiras.
O Anjo da Guarda é visto como o Mentor de nossa razão, de nossa consciência; Desta forma este é um chamado ao restabelecimento da consciência com implicações magísticas.
Ao fazer referência ao nosso anjo da guarda, chamando-nos de volta ao domínio das faculdades no corpo físico após o transe mediúnico, ocorre uma espécie de invocação a nós mesmos.
Banho e Fio-de-Contas
Banhos: Os banhos com ervas de Oxalá servem para fortalecer a sintonia com nosso Anjo da Guarda.
Fio-de-Contas: Todo de miçangas brancas, fazendo uma breve oração a cada miçanga colocada no fio. Deixar 3 dias imantando numa bacia de ágate branca, em um "amaci" feito com água mineral e pétalas de rosa branca (não aquecer a água, apenas despetalar as rosas sob a água).
Orações para o Anjo da Guarda:
Santo Anjo do Senhor
Meu zeloso guardador
Se a ti me confiou a Piedade Divina
Me governa, me rege, me guarda e me ilumina.
Amém.
*
Anjo de Luz,
Guardião da minha vida.
A Ti fui confiado pela Misericórdia de Deus.
Ilumina meu espírito,
Guarda-me da maldade,
Orienta a minha inspiração,
Fortalece a minha
sintonia com a Espiritualidade Superior e torna-me forte diante
das tempestades que venham a afligir meu intimo.
Lembre-me todos os dias
de não julgar nem ferir.
Banhe a minha mente de
Amor e Harmonia, para
que eu possa tornar o
mundo melhor para aqueles que convivem comigo.
Quero assim me tornar digno de sua proteção e amor.
Assim seja.
Você sabe a importância dos anjos da guarda na Umbanda?
Bem, os anjos de guarda nos protegem e acompanham a cada dia. E esse acompanhamento também está nas horas de trabalho (sessões). Sim, porque estamos numa corrente espiritual onde espíritos sem luz e perturbados, confusos, enfim vêm contra nós, os Orixás, Guias, Entidades nos protegem, mas a presença do anjo da guarda antes e depois da incorporação é por demais importante.
Um exemplo, normalmente quando uma pessoa sofre um trabalho de demanda, um trabalho contra o bem estar dela, a primeiro reflexo que se nota é o enfraquecimento de seu anjo da guarda, tornando-o distante e deixando a pessoa vulnerável.
É comum que os Guias/Entidades do terreiro, quando se vêem a frente de uma pessoa com demanda, venham a pedir um “fortalecimento para o anjo de guarda”, ou seja, um reforço para restaurar os laços entre você e seu anjo da guarda. Esse reforço consiste em trazer ele mais próximo de você, com mais força para te proteger contra os *ataques* da demanda.
E para os médiuns?
Com toda a certeza, para os médiuns, os anjos da guarda são tão importantes quanto os próprios Orixás e Entidades.
Quando o médium vai incorporar, para que o Orixá/Entidade se aproxime, o anjo de guarda permite a passagem para ocorrer a incorporação. Quando o Orixá/Entidade está incorporado no médium, o anjo da guarda permanece ao lado, pois o médium está protegido por energias do Orixá ou Entidade que está ali.
Quando há o processo de desincorporação, o Anjo da Guarda se aproxima mais, para manter o equilíbrio do médium.
Portanto, os médiuns devem ficar atentos para não oferecer resistência na hora da desincorporação desse Orixá/Entidade, pois existe uma hora certa em que o Orixá deve deixar a matéria e o anjo da guarda se aproximar, não deixando a matéria desprotegida.
O seu anjo da guarda, sempre anda com você em qualquer lugar que você esteja, pronto a lhe proteger; embora você não o veja.
O nosso anjo da guarda é aquele que nos protege a todo instante de nossas vidas... Por isso, devemos manter acesa uma vela com um copo d’água ao lado em um local alto, e fazer orações ao anjo da guarda regularmente, pedindo sempre que nos guie pelos caminhos certos da vida e que nos proteja.
Para quem acredita é muito fácil sentir, ouvir e presenciar a manifestação dos anjos em nossa vida dando inspiração para algo que ocorrerá em nossos dias, mas para pessoas que não acreditam que os anjos existam é totalmente difícil manter o anjo próximo dele, esse pensamento negativo e destrutivo para o anjo o enfraquece e acaba por distanciá-lo.
O céu não tem entradas, lá não precisamos bater; pois, chegando ao fim da jornada, sempre há alguém para nos receber.
Quando o médium fica meio em transe após a incorporação, alguns dirigentes colocam a mão sobre o coração do médium e dizem: “_fulano seu anjo da guarda te chama!”
Esta era uma prática comum antigamente (não há como datar precisamente) de benzedeiras. Elas utilizavam esta frase como uma pequena oração para pessoas que não se achavam plenamente conscientes por vários motivos (mediunizadas, epilepsia, desmaio, etc.).
Tal prática talvez tenha sido trazido para a nossa amada Umbanda por alguma Preta Velha, já que é de pleno conhecimento nosso que muitas Delas foram exímias benzedeiras.
O Anjo da Guarda é visto como o Mentor de nossa razão, de nossa consciência; Desta forma este é um chamado ao restabelecimento da consciência com implicações magísticas.
Ao fazer referência ao nosso anjo da guarda, chamando-nos de volta ao domínio das faculdades no corpo físico após o transe mediúnico, ocorre uma espécie de invocação a nós mesmos.
Banho e Fio-de-Contas
Banhos: Os banhos com ervas de Oxalá servem para fortalecer a sintonia com nosso Anjo da Guarda.
Fio-de-Contas: Todo de miçangas brancas, fazendo uma breve oração a cada miçanga colocada no fio. Deixar 3 dias imantando numa bacia de ágate branca, em um "amaci" feito com água mineral e pétalas de rosa branca (não aquecer a água, apenas despetalar as rosas sob a água).
Orações para o Anjo da Guarda:
Santo Anjo do Senhor
Meu zeloso guardador
Se a ti me confiou a Piedade Divina
Me governa, me rege, me guarda e me ilumina.
Amém.
*
Anjo de Luz,
Guardião da minha vida.
A Ti fui confiado pela Misericórdia de Deus.
Ilumina meu espírito,
Guarda-me da maldade,
Orienta a minha inspiração,
Fortalece a minha
sintonia com a Espiritualidade Superior e torna-me forte diante
das tempestades que venham a afligir meu intimo.
Lembre-me todos os dias
de não julgar nem ferir.
Banhe a minha mente de
Amor e Harmonia, para
que eu possa tornar o
mundo melhor para aqueles que convivem comigo.
Quero assim me tornar digno de sua proteção e amor.
Assim seja.
Defumação
Defumação
A defumação é essencial para qualquer trabalho num terreiro de Umbanda. É também uma das coisas que mais chamam a atenção de quem vai pela primeira vez assistir a um trabalho.
Em geral a defumação na Umbanda é sempre acompanhada de pontos cantados específicos para defumação.
Histórico Sobre a Defumação:
Desde os tempos imemoriais, dos homens das cavernas, que a queima de ervas e resinas é atribuída à possibilidade da modificação ambiental, através da defumação. Na Umbanda, como em outras religiões, seitas e dogmas, também nos usamos desse expediente, que tem a função principal limpar e equilibrar o ambiente de trabalho de acordo com a necessidade.
Há 4.000 anos, existia uma rota de comércio onde se cruzavam as culturas mais antigas do Mediterrâneo e África. E foi bem no meio desta rota que nasceu a maior civilização desta época: “O Egito”
A antiga civilização do Egito era devotada em direcionar os sentidos ao Divino. O uso das fragrâncias era muito restrito. As fragrâncias dos óleos eram usadas como perfumes, na medicina e para uso estético, e ainda, para a construção nos rituais. Isto confirma que no Egito se utilizava o incenso desde os tempos antigos.
Quando o Egito se fez um país forte, seus governantes importaram em terras distantes, incenso, sândalo, mirra e canela. Os faraós se orgulhavam em oferecer às deusas e aos deuses enormes quantidades de madeiras aromáticas e perfumes de plantas, queimando milhares de caixas desses materiais preciosos.
Todas as manhãs as estátuas eram untadas pelos sacerdotes com óleos aromáticos.
Sem dúvida o incenso egípcio mais famoso foi o kyphi, que se queimava durante as cerimônias religiosas para dormir, aliviar a ansiedade e iluminar os sonhos.
Os Sumérios ofereciam bagas de junípero como incenso à deusa Inanna. Mais tarde os babilônios continuaram um ritual queimando esse suave aroma nos altares de Ishtar.
Tudo indica que o junípero foi o incenso mais utilizado, eram usadas outras plantas também, madeira de cedro, pinho, cipreste, mirto, cálamo entre outras que eram oferecidas às divindades.
O Que é a Defumação?
Ao queimarmos as ervas, liberamos em alguns minutos de defumação todo o poder energético aglutinado em meses ou anos absorvido do solo da Terra, da energia dos raios de sol, da lua, do ar, além dos próprios elementos constitutivos das ervas. Deste modo, projeta-se uma força capaz de desagregar miasmas astrais que dominam a maioria dos ambientes humanos, produto da baixa qualidade de pensamentos e desejos, como raiva, vingança, inveja, orgulho, mágoa, etc.
Existem, para cada objetivo que se tem ao fazer-se uma defumação, diferentes tipos de ervas, que associadas, permitem energizar e harmonizar pessoas e ambientes, pois ao queimá-las, produzem reações agradáveis ou desagradáveis no mundo invisível. Há vegetais cujas auras são agressivas, repulsivas, picantes ou corrosivas, que põem em fuga alguns desencarnados de vibração inferior. Os antigos Magos, graças ao seu conhecimento e experiência incomuns, sabiam combinar certas ervas de emanações tão poderosas, que traçavam barreiras intransponíveis aos espíritos intrusos ou que tencionavam turbar-lhes o trabalho de magia.
Apesar das ervas servirem de barreiras fluídico-magnéticas pra os espíritos inferiores, seu poder é temporário, pois os irmãos do plano astral de baixa vibração são atraídos novamente por nossos pensamentos e atos turvos, que nos deixam na mesma faixa vibratória inferior(Lei de Afinidades). Portanto, vigilância quanto ao nível dos pensamentos e atos.
Existem dois tipos de defumação; a defumação de descarrego e defumação lustral.
Defumação: Seus Efeitos Astrais e Físicos
“Defuma com as ervas da Jurema
Defuma com arruda e guiné
Benjoim, alecrim e alfazema
Vamos defumar filhos de fé”
Deus, perfeito em sua criação, dotou o Homem de vários sentidos,
para que seu espírito tivesse assim portas de comunicação com o
mundo físico, ajudando-o a viver, integrar-se e evoluir nesta escola
chamada Terra.
Dentre estes sentidos está o olfato, que ao captar os aromas, nos
despertam lembranças e associações, aflorando nossas emoções e
fazendo-nos rir, ou chorar de saudades.
Quem já não voltou ao passado, sentindo fragrâncias que fizessem
lembrar a infância distante ? ou, para nós umbandistas, que ao
sentirmos o aroma provindo do charuto ou cachimbo, não lembramos
imediatamente de nossos queridos Pretos Velhos e Caboclos ?!.
Assim, através dos aromas podemos ficar relaxados, agitados,
próximos ou afastados de pessoas, coisas ou lugares. Por este
motivo, os templos do Egito antigo, dos Hindus, Persas, e hoje os
templos umbandistas, católicos, esotéricos etc. Sensibilizam o
olfato através dos odores da defumação, harmonizando e aumentando
o teor das vibrações psíquicas, produzindo condições de recepção e
inspiração nos planos físico e espiritual.
Além de influenciar em nossas vibrações psíquicas, as ervas
utilizadas na defumação são poderosos agentes de limpeza vibratória,
que tornam o ambiente mais agradável e leve. Ao queimarmos as
ervas, liberamos em alguns minutos de defumação todo o poder
energético aglutinado em meses ou anos no solo da Terra, absorção de
nutrientes dos raios de sol, da lua, do ar, além dos próprios elementos
constitutivos das ervas. Deste modo, projeta-se uma força capaz de
desagregar miasmas astrais que dominam a maioria dos ambientes
humanos, produto da baixa qualidade de pensamentos e desejos, como
raiva, vingança, inveja, orgulho, mágoa, sensualidade etc.
Existem, para cda objetivo que se tem ao fazer-se uma defumação,
diferentes tipos de ervas, que associadas, permitem energizar e
harmonizar pessoas e ambientes, pois ao queimá-las, produzem
reações agradáveis ou desagradáveis no mundo invisível. Há vegetais
cujas auras são agressivas, repulsivas, picantes ou corrosivas, que
põem em fuga alguns desencarnados de vibração inferior.
Os antigos Magos, graças ao seu conhecimento e experiência
incomuns, sabiam combinar certas ervas de emanações tão poderosas,
que traçavam barreiras intransponíveis aos espíritos intrusos ou que
tencionavam turbar-lhes o trabalho de magia.
Apesar das ervas servirem de barreiras fluídico-magnéticas pra os
espíritos inferiores, seu poder é temporário, pois os irmãos do
plano astral de baixa vibração são atraídos novamente por nossos
pensamentos e atos turvos, que nos deixam na mesma faixa vibratória
inferior (Lei de Afinidades). Portanto, vigilância quanto ao nível
dos pensamentos e atos.
Convém lembrar que ao manipular o defumador, deve-se estar
concentrado, a fim de se potencializar seus efeitos, impedindo assim
que este ato liúrgico-magístico de limpeza psico-espiritual se
transforme apenas em ato mecânico de agitação do turíbulo.
Salve o Defumador!!!
Defumação de descarrego
Certas cargas pesadas se agregam ao nosso corpo astral durante nossa vivência cotidiana, ou seja, pensamentos e ambientes de vibração pesada, rancores, invejas, preocupações, etc. Tudo isso produz (ou atrai) certas formas de pensamento que se aderem à nossa aura e ao nosso corpo astral, bloqueando sutis comunicações e transmissões energéticas entre os ditos corpos.
Além disso, os lares e os locais de trabalho podem ser alvos de espíritos atrasados, que penetram nesses ambientes e espalham fluídos negativos.
Para afastar definitivamente estas energias negativas e espiritos sem luz do nosso convívio, teremos primeiro que mudar em atos, gestos e pensamentos, afastando de nossas mentes aquela corrente que nos liga a estes seres negativos.
A defumação serve para afastar seres do baixo astral, e dissipar larvas astrais que impregnam um ambiente, tornando-o pesado e de difícil convivência para as pessoas que nele habitam.
Pois bem, a defumação tem o poder de desagregar estas cargas, através dos elementos que a compõe, pois interpenetra os campos astral, mental e a aura, tornando-os novamente "libertos" de tal peso para produzirem seu funcionamento normal.
E por esse motivo, Deus entregou a Ossaim as ervas que, seriam usadas para destruir tais fluídos e afastar estes espíritos.
Defumação Lustral
Além de afastar alguns resquícios que por ventura tenham ficado depois da defumação de descarrego, ela atrai para estes ambientes, correntes positivas dos Orixás, Caboclos, e Pretos Velhos, que se encarregarão de abrir seus caminhos.
Acenda uma vela para o seu anjo de guarda. Levando um copo com água, comece a defumar sua casa ou o seu local de trabalho, da porta da rua para dentro.
Não esqueça que a defumação lustral deverá ser feita depois do descarrego.
Alguns exemplos de Ervas e funções
Abre Caminho: abre os caminhos, atraindo bons fluidos dando força e liderança.
Alecrim: defesa dos males, tira inveja e olho gordo, protege de magias. Afasta maus espíritos e ladrões. Felicidade, cura, proteção, purificação e justiça. Ajuda na recuperação e no tratamento de doenças.Proteção na área profissional. Estimulante para concentração, adivinhação, memória e estudos.
Alfazema: limpa o ambiente e atrai prosperidade e bons negócios, bem como pessoas amigas. Acalma, purifica e traz o entendimento, equilíbrio e harmonia. Amor, sorte e proteção espiritual em todos os aspectos. Favorece a clarividência
Anis Estrelado: propicia boas amizades, bons caminhos, paz e triunfo. Adivinhação, purificação, sorte, amor. Atua tanto no nível material quanto no emocional, produzindo estímulo de natureza positiva. Renova as energias e atrai proteção espiritual contra qualquer mal.
Arruda: defende dos males, remove o efeito de feitiços, corta correntes negativas. Intensifica a força de vontade auxiliando a pessoa que a usa a realizar seus desejos. Proteção.
Benjoim: elimina bloqueios espirituais Atrai energias positivas e combate energias negativas. Purifica o ambiente. Harmoniza nosso raciocínio e diminui a nossa agressividade. Destrói as larvas astrais. Elimina bloqueios espirituais. Para pedidos de ajuda a deus.
Guiné: atua como um poderoso escudo mágico contra malefícios.
Incenso: limpeza em geral, destrói as larvas astrais. Aliado a outros elementos potencializa os efeitos dos mesmos.
Levante: abre os caminhos do ambiente.
Louro: abre caminho, chama dinheiro, prosperidade e dá energia ao ambiente. Negócios, adivinhação, proteção, força, saúde. Atrai a corrente de caboclo.
Manjericão: amor, purificação espiritual, proteção. Chama dinheiro.
Mirra: facilita o contato com os planos superiores, criando no ambiente uma atmosfera de prece e oração. Usado para limpeza astral da casa, afasta maus fluidos e estimula a intuição. Poderoso no equilíbrio das funções do corpo, balanceando o físico e o espiritual. Descarrego forte, afasta maus espíritos. Boa sorte, meditação, cura e proteção. Incenso sagrado usado para limpar após os rituais, e durante eles. Também é usado quando se vai se desfazer alguma demanda ou feitiço.
Palha de Alho: usado para eliminar formas negativas de pensamentos obsessivos. Afasta más vibrações e maus espíritos.
Pó de Café: contra entidades negativas. Elimina formas pesadas de pensamentos e pesadelos. Benéfica para doentes em recuperação.
Rosa: amor, espiritualidade, adivinhação, fertilidade.
Rosa Branca: paz e harmonia
Incenso e “incenso”
Existe uma resina chamada incenso e os “incensos” em varetas.
O Incenso é uma resina gomosa que brota na forma de gotas da árvore Boswellia Carteri, arbusto que cresce espontaneamente na Ásia e na África. Durante o tempo de calor e seca são feitas incisões sobre o tronco e ramos, dos quais brota continuamente a resina, que se solidifica lentamente com o ar. A primeira exudação para nada serve e é, pois, eliminada; a segunda é considerada como material deteriorável; a terceira, pois, é a que produz o incenso bom e verdadeiro, do qual são selecionadas três variedades, uma de cor âmbar, uma clara e a outra branca.
Como defumar e descarregar sua residência e o seu local de trabalho
Às vezes sentimos que o nosso lar ou nosso local de trabalho, estão pesados, inúmeras brigas e discussões acontecem a toda hora, nada dá certo, uma impaciência toma conta, do nosso ser. O ar está carregado com partículas de fluídos negativos que aos poucos vai envolvendo cada um, e tornando as coisas mais difíceis.
Temos primeiro que mudar em atos, gestos e pensamento, afastando de nossas mentes aquela corrente que nos liga a estas energias.
O descarrego destrói as larvas astrais, limpando o ambiente das impurezas, facilitando assim a penetração de fluídos positivos.
Comece varrendo o lar ou o local de trabalho, e acendendo uma vela para o seu anjo de guarda. Depois, levando em uma das mãos um copo com água, comece a defumar o local da porta dos fundos para a porta da rua, que ao final deve ser despachado em água corrente.
Podem-se usar as ervas em sua forma natural, em pó ou em pequenos pedaços moídos, em forma de casca miúda, etc. Para se queimar essas ervas, usa-se normalmente um recipiente chamado turíbulo.
Turíbulos
São recipientes de metal ou barro usados para queimar o incenso.
Na Umbanda, usam-se nas giras ou sessões públicas, o turíbulo como na figura ao lado. Para queimar as ervas usam-se normalmente o carvão vegetal. Lembrando sempre que o carvão vegetal deve estar em brasa e nunca em chamas.
A quantidade de incenso que queira queimar deve ser proporcional ao tamanho da sala e ao número de pessoas presentes. Para isso somente através da experimentação descobriremos a quantidade certa. No caso da defumação, é melhor pecar pela escassez, pois assim poderemos ir adicionando um pouco mais conforme a fumaça for diminuindo, do que acrescentar e sufocar pelo excesso(e isso pode ser até perigoso).
Como Defumamos o Terreiro
Começamos nos defumando ainda com as cortinas ainda fechadas, não esquecendo de defumar nossos fios de conta(guias) antes de coloca-las no pescoço.
Primeiro se defuma o Congá; depois se defuma o pai de santo ou a mãe de santo do terreiro defuma-se os Atabaques; depois se cruza o terreiro de um canto até o seu oposto defumando cada filho ou filha de santo da casa; depois defuma-se a assistência.
Por fim são defumados os demais pontos vibracionais do terreiro (caboclo, cruzeiro, etc.), sendo o turíbulo deixado junto ao portão no final da defumação.
Obs: isso foi apenas uma explicação geral, mas pode muda de um terreiro para outro essa ordem.
Ingredientes do Defumador
Normalmente a base dos defumadores são as seguintes ervas:
Alecrim: defesa dos males, tira inveja e olho gordo, protege de magias. Afasta maus espíritos e ladrões. Felicidade, cura, proteção, purificação e justiça. Ajuda na recuperação e no tratamento de doenças. Atrai a falange dos Caboclos. Proteção na área profissional. Estimulante para concentração, adivinhação, memória e estudos.
Alfazema: limpa o ambiente e atrai prosperidade e bons negócios, bem como pessoas amigas. Acalma, purifica e traz o entendimento, equilíbrio e harmonia. Amor, sorte e proteção espiritual em todos os aspectos. Favorece a clarividência
Benjoim: elimina bloqueios espirituais Atrai energias positivas e combate energias negativas. Purifica o ambiente. Harmoniza nosso raciocínio e diminui a nossa agressividade. Destrói as larvas astrais. Elimina bloqueios espirituais. Para pedidos de ajuda a deus.
Mirra: facilita o contato com os planos superiores, criando no ambiente uma atmosfera de prece e oração. Usado para limpeza astral da casa, afasta maus fluidos e estimula a intuição. Poderoso no equilíbrio das funções do corpo, balanceando o físico e o espiritual. Descarrego forte, afasta maus espíritos. Boa sorte, meditação, cura e proteção. Incenso sagrado usado para limpar após os rituais e durante eles. Também é usado quando vai se desfazer alguma demanda ou feitiço. Faz vibrar a compaixão
Incenso: limpeza em geral, destrói as larvas astrais. Aliado a outros elementos potencializa os efeitos dos mesmos.
Às vezes se acrescenta uma ou mais das ervas abaixo:
Louro: abre caminho, chama dinheiro, prosperidade e dá energia ao ambiente. Negócios, adivinhação, proteção, força, saúde. Atrai a corrente de caboclo.
Anis Estrelado: propicia boas amizades, bons caminhos, paz e triunfo. Adivinhação, purificação, sorte, amor. Atua tanto no nível material quanto no emocional, produzindo estímulo de natureza positiva. Renova as energias e atrai proteção espiritual contra qualquer mal.
Palha de Alho: usado para eliminar formas negativas de pensamentos obsessivos. Afasta más vibrações, Afasta maus espíritos.
Obs: as ervas para defumação devem ser secas e não verdes, e pode-se usar carvão em brasa para ajudar na defumação.
A defumação é essencial para qualquer trabalho num terreiro de Umbanda. É também uma das coisas que mais chamam a atenção de quem vai pela primeira vez assistir a um trabalho.
Em geral a defumação na Umbanda é sempre acompanhada de pontos cantados específicos para defumação.
Histórico Sobre a Defumação:
Desde os tempos imemoriais, dos homens das cavernas, que a queima de ervas e resinas é atribuída à possibilidade da modificação ambiental, através da defumação. Na Umbanda, como em outras religiões, seitas e dogmas, também nos usamos desse expediente, que tem a função principal limpar e equilibrar o ambiente de trabalho de acordo com a necessidade.
Há 4.000 anos, existia uma rota de comércio onde se cruzavam as culturas mais antigas do Mediterrâneo e África. E foi bem no meio desta rota que nasceu a maior civilização desta época: “O Egito”
A antiga civilização do Egito era devotada em direcionar os sentidos ao Divino. O uso das fragrâncias era muito restrito. As fragrâncias dos óleos eram usadas como perfumes, na medicina e para uso estético, e ainda, para a construção nos rituais. Isto confirma que no Egito se utilizava o incenso desde os tempos antigos.
Quando o Egito se fez um país forte, seus governantes importaram em terras distantes, incenso, sândalo, mirra e canela. Os faraós se orgulhavam em oferecer às deusas e aos deuses enormes quantidades de madeiras aromáticas e perfumes de plantas, queimando milhares de caixas desses materiais preciosos.
Todas as manhãs as estátuas eram untadas pelos sacerdotes com óleos aromáticos.
Sem dúvida o incenso egípcio mais famoso foi o kyphi, que se queimava durante as cerimônias religiosas para dormir, aliviar a ansiedade e iluminar os sonhos.
Os Sumérios ofereciam bagas de junípero como incenso à deusa Inanna. Mais tarde os babilônios continuaram um ritual queimando esse suave aroma nos altares de Ishtar.
Tudo indica que o junípero foi o incenso mais utilizado, eram usadas outras plantas também, madeira de cedro, pinho, cipreste, mirto, cálamo entre outras que eram oferecidas às divindades.
O Que é a Defumação?
Ao queimarmos as ervas, liberamos em alguns minutos de defumação todo o poder energético aglutinado em meses ou anos absorvido do solo da Terra, da energia dos raios de sol, da lua, do ar, além dos próprios elementos constitutivos das ervas. Deste modo, projeta-se uma força capaz de desagregar miasmas astrais que dominam a maioria dos ambientes humanos, produto da baixa qualidade de pensamentos e desejos, como raiva, vingança, inveja, orgulho, mágoa, etc.
Existem, para cada objetivo que se tem ao fazer-se uma defumação, diferentes tipos de ervas, que associadas, permitem energizar e harmonizar pessoas e ambientes, pois ao queimá-las, produzem reações agradáveis ou desagradáveis no mundo invisível. Há vegetais cujas auras são agressivas, repulsivas, picantes ou corrosivas, que põem em fuga alguns desencarnados de vibração inferior. Os antigos Magos, graças ao seu conhecimento e experiência incomuns, sabiam combinar certas ervas de emanações tão poderosas, que traçavam barreiras intransponíveis aos espíritos intrusos ou que tencionavam turbar-lhes o trabalho de magia.
Apesar das ervas servirem de barreiras fluídico-magnéticas pra os espíritos inferiores, seu poder é temporário, pois os irmãos do plano astral de baixa vibração são atraídos novamente por nossos pensamentos e atos turvos, que nos deixam na mesma faixa vibratória inferior(Lei de Afinidades). Portanto, vigilância quanto ao nível dos pensamentos e atos.
Existem dois tipos de defumação; a defumação de descarrego e defumação lustral.
Defumação: Seus Efeitos Astrais e Físicos
“Defuma com as ervas da Jurema
Defuma com arruda e guiné
Benjoim, alecrim e alfazema
Vamos defumar filhos de fé”
Deus, perfeito em sua criação, dotou o Homem de vários sentidos,
para que seu espírito tivesse assim portas de comunicação com o
mundo físico, ajudando-o a viver, integrar-se e evoluir nesta escola
chamada Terra.
Dentre estes sentidos está o olfato, que ao captar os aromas, nos
despertam lembranças e associações, aflorando nossas emoções e
fazendo-nos rir, ou chorar de saudades.
Quem já não voltou ao passado, sentindo fragrâncias que fizessem
lembrar a infância distante ? ou, para nós umbandistas, que ao
sentirmos o aroma provindo do charuto ou cachimbo, não lembramos
imediatamente de nossos queridos Pretos Velhos e Caboclos ?!.
Assim, através dos aromas podemos ficar relaxados, agitados,
próximos ou afastados de pessoas, coisas ou lugares. Por este
motivo, os templos do Egito antigo, dos Hindus, Persas, e hoje os
templos umbandistas, católicos, esotéricos etc. Sensibilizam o
olfato através dos odores da defumação, harmonizando e aumentando
o teor das vibrações psíquicas, produzindo condições de recepção e
inspiração nos planos físico e espiritual.
Além de influenciar em nossas vibrações psíquicas, as ervas
utilizadas na defumação são poderosos agentes de limpeza vibratória,
que tornam o ambiente mais agradável e leve. Ao queimarmos as
ervas, liberamos em alguns minutos de defumação todo o poder
energético aglutinado em meses ou anos no solo da Terra, absorção de
nutrientes dos raios de sol, da lua, do ar, além dos próprios elementos
constitutivos das ervas. Deste modo, projeta-se uma força capaz de
desagregar miasmas astrais que dominam a maioria dos ambientes
humanos, produto da baixa qualidade de pensamentos e desejos, como
raiva, vingança, inveja, orgulho, mágoa, sensualidade etc.
Existem, para cda objetivo que se tem ao fazer-se uma defumação,
diferentes tipos de ervas, que associadas, permitem energizar e
harmonizar pessoas e ambientes, pois ao queimá-las, produzem
reações agradáveis ou desagradáveis no mundo invisível. Há vegetais
cujas auras são agressivas, repulsivas, picantes ou corrosivas, que
põem em fuga alguns desencarnados de vibração inferior.
Os antigos Magos, graças ao seu conhecimento e experiência
incomuns, sabiam combinar certas ervas de emanações tão poderosas,
que traçavam barreiras intransponíveis aos espíritos intrusos ou que
tencionavam turbar-lhes o trabalho de magia.
Apesar das ervas servirem de barreiras fluídico-magnéticas pra os
espíritos inferiores, seu poder é temporário, pois os irmãos do
plano astral de baixa vibração são atraídos novamente por nossos
pensamentos e atos turvos, que nos deixam na mesma faixa vibratória
inferior (Lei de Afinidades). Portanto, vigilância quanto ao nível
dos pensamentos e atos.
Convém lembrar que ao manipular o defumador, deve-se estar
concentrado, a fim de se potencializar seus efeitos, impedindo assim
que este ato liúrgico-magístico de limpeza psico-espiritual se
transforme apenas em ato mecânico de agitação do turíbulo.
Salve o Defumador!!!
Defumação de descarrego
Certas cargas pesadas se agregam ao nosso corpo astral durante nossa vivência cotidiana, ou seja, pensamentos e ambientes de vibração pesada, rancores, invejas, preocupações, etc. Tudo isso produz (ou atrai) certas formas de pensamento que se aderem à nossa aura e ao nosso corpo astral, bloqueando sutis comunicações e transmissões energéticas entre os ditos corpos.
Além disso, os lares e os locais de trabalho podem ser alvos de espíritos atrasados, que penetram nesses ambientes e espalham fluídos negativos.
Para afastar definitivamente estas energias negativas e espiritos sem luz do nosso convívio, teremos primeiro que mudar em atos, gestos e pensamentos, afastando de nossas mentes aquela corrente que nos liga a estes seres negativos.
A defumação serve para afastar seres do baixo astral, e dissipar larvas astrais que impregnam um ambiente, tornando-o pesado e de difícil convivência para as pessoas que nele habitam.
Pois bem, a defumação tem o poder de desagregar estas cargas, através dos elementos que a compõe, pois interpenetra os campos astral, mental e a aura, tornando-os novamente "libertos" de tal peso para produzirem seu funcionamento normal.
E por esse motivo, Deus entregou a Ossaim as ervas que, seriam usadas para destruir tais fluídos e afastar estes espíritos.
Defumação Lustral
Além de afastar alguns resquícios que por ventura tenham ficado depois da defumação de descarrego, ela atrai para estes ambientes, correntes positivas dos Orixás, Caboclos, e Pretos Velhos, que se encarregarão de abrir seus caminhos.
Acenda uma vela para o seu anjo de guarda. Levando um copo com água, comece a defumar sua casa ou o seu local de trabalho, da porta da rua para dentro.
Não esqueça que a defumação lustral deverá ser feita depois do descarrego.
Alguns exemplos de Ervas e funções
Abre Caminho: abre os caminhos, atraindo bons fluidos dando força e liderança.
Alecrim: defesa dos males, tira inveja e olho gordo, protege de magias. Afasta maus espíritos e ladrões. Felicidade, cura, proteção, purificação e justiça. Ajuda na recuperação e no tratamento de doenças.Proteção na área profissional. Estimulante para concentração, adivinhação, memória e estudos.
Alfazema: limpa o ambiente e atrai prosperidade e bons negócios, bem como pessoas amigas. Acalma, purifica e traz o entendimento, equilíbrio e harmonia. Amor, sorte e proteção espiritual em todos os aspectos. Favorece a clarividência
Anis Estrelado: propicia boas amizades, bons caminhos, paz e triunfo. Adivinhação, purificação, sorte, amor. Atua tanto no nível material quanto no emocional, produzindo estímulo de natureza positiva. Renova as energias e atrai proteção espiritual contra qualquer mal.
Arruda: defende dos males, remove o efeito de feitiços, corta correntes negativas. Intensifica a força de vontade auxiliando a pessoa que a usa a realizar seus desejos. Proteção.
Benjoim: elimina bloqueios espirituais Atrai energias positivas e combate energias negativas. Purifica o ambiente. Harmoniza nosso raciocínio e diminui a nossa agressividade. Destrói as larvas astrais. Elimina bloqueios espirituais. Para pedidos de ajuda a deus.
Guiné: atua como um poderoso escudo mágico contra malefícios.
Incenso: limpeza em geral, destrói as larvas astrais. Aliado a outros elementos potencializa os efeitos dos mesmos.
Levante: abre os caminhos do ambiente.
Louro: abre caminho, chama dinheiro, prosperidade e dá energia ao ambiente. Negócios, adivinhação, proteção, força, saúde. Atrai a corrente de caboclo.
Manjericão: amor, purificação espiritual, proteção. Chama dinheiro.
Mirra: facilita o contato com os planos superiores, criando no ambiente uma atmosfera de prece e oração. Usado para limpeza astral da casa, afasta maus fluidos e estimula a intuição. Poderoso no equilíbrio das funções do corpo, balanceando o físico e o espiritual. Descarrego forte, afasta maus espíritos. Boa sorte, meditação, cura e proteção. Incenso sagrado usado para limpar após os rituais, e durante eles. Também é usado quando se vai se desfazer alguma demanda ou feitiço.
Palha de Alho: usado para eliminar formas negativas de pensamentos obsessivos. Afasta más vibrações e maus espíritos.
Pó de Café: contra entidades negativas. Elimina formas pesadas de pensamentos e pesadelos. Benéfica para doentes em recuperação.
Rosa: amor, espiritualidade, adivinhação, fertilidade.
Rosa Branca: paz e harmonia
Incenso e “incenso”
Existe uma resina chamada incenso e os “incensos” em varetas.
O Incenso é uma resina gomosa que brota na forma de gotas da árvore Boswellia Carteri, arbusto que cresce espontaneamente na Ásia e na África. Durante o tempo de calor e seca são feitas incisões sobre o tronco e ramos, dos quais brota continuamente a resina, que se solidifica lentamente com o ar. A primeira exudação para nada serve e é, pois, eliminada; a segunda é considerada como material deteriorável; a terceira, pois, é a que produz o incenso bom e verdadeiro, do qual são selecionadas três variedades, uma de cor âmbar, uma clara e a outra branca.
Como defumar e descarregar sua residência e o seu local de trabalho
Às vezes sentimos que o nosso lar ou nosso local de trabalho, estão pesados, inúmeras brigas e discussões acontecem a toda hora, nada dá certo, uma impaciência toma conta, do nosso ser. O ar está carregado com partículas de fluídos negativos que aos poucos vai envolvendo cada um, e tornando as coisas mais difíceis.
Temos primeiro que mudar em atos, gestos e pensamento, afastando de nossas mentes aquela corrente que nos liga a estas energias.
O descarrego destrói as larvas astrais, limpando o ambiente das impurezas, facilitando assim a penetração de fluídos positivos.
Comece varrendo o lar ou o local de trabalho, e acendendo uma vela para o seu anjo de guarda. Depois, levando em uma das mãos um copo com água, comece a defumar o local da porta dos fundos para a porta da rua, que ao final deve ser despachado em água corrente.
Podem-se usar as ervas em sua forma natural, em pó ou em pequenos pedaços moídos, em forma de casca miúda, etc. Para se queimar essas ervas, usa-se normalmente um recipiente chamado turíbulo.
Turíbulos
São recipientes de metal ou barro usados para queimar o incenso.
Na Umbanda, usam-se nas giras ou sessões públicas, o turíbulo como na figura ao lado. Para queimar as ervas usam-se normalmente o carvão vegetal. Lembrando sempre que o carvão vegetal deve estar em brasa e nunca em chamas.
A quantidade de incenso que queira queimar deve ser proporcional ao tamanho da sala e ao número de pessoas presentes. Para isso somente através da experimentação descobriremos a quantidade certa. No caso da defumação, é melhor pecar pela escassez, pois assim poderemos ir adicionando um pouco mais conforme a fumaça for diminuindo, do que acrescentar e sufocar pelo excesso(e isso pode ser até perigoso).
Como Defumamos o Terreiro
Começamos nos defumando ainda com as cortinas ainda fechadas, não esquecendo de defumar nossos fios de conta(guias) antes de coloca-las no pescoço.
Primeiro se defuma o Congá; depois se defuma o pai de santo ou a mãe de santo do terreiro defuma-se os Atabaques; depois se cruza o terreiro de um canto até o seu oposto defumando cada filho ou filha de santo da casa; depois defuma-se a assistência.
Por fim são defumados os demais pontos vibracionais do terreiro (caboclo, cruzeiro, etc.), sendo o turíbulo deixado junto ao portão no final da defumação.
Obs: isso foi apenas uma explicação geral, mas pode muda de um terreiro para outro essa ordem.
Ingredientes do Defumador
Normalmente a base dos defumadores são as seguintes ervas:
Alecrim: defesa dos males, tira inveja e olho gordo, protege de magias. Afasta maus espíritos e ladrões. Felicidade, cura, proteção, purificação e justiça. Ajuda na recuperação e no tratamento de doenças. Atrai a falange dos Caboclos. Proteção na área profissional. Estimulante para concentração, adivinhação, memória e estudos.
Alfazema: limpa o ambiente e atrai prosperidade e bons negócios, bem como pessoas amigas. Acalma, purifica e traz o entendimento, equilíbrio e harmonia. Amor, sorte e proteção espiritual em todos os aspectos. Favorece a clarividência
Benjoim: elimina bloqueios espirituais Atrai energias positivas e combate energias negativas. Purifica o ambiente. Harmoniza nosso raciocínio e diminui a nossa agressividade. Destrói as larvas astrais. Elimina bloqueios espirituais. Para pedidos de ajuda a deus.
Mirra: facilita o contato com os planos superiores, criando no ambiente uma atmosfera de prece e oração. Usado para limpeza astral da casa, afasta maus fluidos e estimula a intuição. Poderoso no equilíbrio das funções do corpo, balanceando o físico e o espiritual. Descarrego forte, afasta maus espíritos. Boa sorte, meditação, cura e proteção. Incenso sagrado usado para limpar após os rituais e durante eles. Também é usado quando vai se desfazer alguma demanda ou feitiço. Faz vibrar a compaixão
Incenso: limpeza em geral, destrói as larvas astrais. Aliado a outros elementos potencializa os efeitos dos mesmos.
Às vezes se acrescenta uma ou mais das ervas abaixo:
Louro: abre caminho, chama dinheiro, prosperidade e dá energia ao ambiente. Negócios, adivinhação, proteção, força, saúde. Atrai a corrente de caboclo.
Anis Estrelado: propicia boas amizades, bons caminhos, paz e triunfo. Adivinhação, purificação, sorte, amor. Atua tanto no nível material quanto no emocional, produzindo estímulo de natureza positiva. Renova as energias e atrai proteção espiritual contra qualquer mal.
Palha de Alho: usado para eliminar formas negativas de pensamentos obsessivos. Afasta más vibrações, Afasta maus espíritos.
Obs: as ervas para defumação devem ser secas e não verdes, e pode-se usar carvão em brasa para ajudar na defumação.
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