quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Umbanda

A Umbanda é uma religião resultante do sincretismo afro-católico-indígena que foi fundada em Niterói, no Rio de Janeiro, em 1908 por Zélio Fernandino de Moraes. Este, após curar-se de uma paralisia considerada pelos médicos como irrecuperável, foi tomado por uma grande força espiritual, resolvendo a partir de então instituir o culto. O Caboclo das Sete Encruzilhadas, entidade que presidiu a primeira reunião, foi quem escolheu o nome Allabanda, que modificado posteriormente para Aumbanda, que em sânscrito significa “Deus ao nosso lado” ou “o lado de Deus”. Foi somente tempos depois, provavelmente por um erro de grafia, que o nome passou a Umbanda. Para esta religião, como em muitas outras, existe uma Santíssima Trindade, constituída por Tupã, o Criador, Oxalá, o filho de Deus e Iemanjá, a deusa do amor.Essas três entidades superiores são, respectivamente, derivadas do sincretismo indígena, católico e africano. A Umbanda trabalha com sete linhas que são faixas de vibração espiritual a qual é representada e chefiada por um orixá. Cada linha é subdividida em Falanges, que por sua vez se subdivide em subfalanges, que se dividem em bandas.As bandas se ramificam em sete legiões que se repartem em sete sublegiões e estas, por fim se subdividem em sete povos. A primeira linha é chefiada por Oxalá e também é denominada linha de Santo porque abrange os santos da Igreja Católica em geral. A segunda é a linha de Iemanjá que engloba as ondinas, caboclas do mar e outras entidades relacionadas à água. A terceira, do Oriente ou de São João Batista, é formada por médicos, sacerdotes, hindus, etc. A linha de Oxóssi é a composta de caboclos e caboclas, ou seja índios, e é comandada por São Sebastião. Na quinta linha, a de Xangô-Agodô, comandada por São Jerônimo, trabalham Santa Bárbara, caboclos e pretos-velhos.A sexta linha é a linha de Ogum ou São Jorge, que lidera caboclos, pretos-velhos e soldados romanos.Por fim, a sétima linha é a linha Africana ou de São Cipriano, onde trabalha todo o povo das Costa do Congo, de Angola e de todo povo da África. A Umbanda é uma religião de culto material, baseada na mediunidade, na magia , com seus rituais e liturgias próprias. Dentre estes destacam-se o ponto riscado e o ponto cantado.O primeiro é a utilização de um desenho riscado com giz denominado pemba pelos umbandistas, que dependendo da forma e da cor serve para chamar determinada entidade ao mundo material. Já no segundo caso, que é uma espécie de prece evocativa cantada, existem diversos tipos. Há os pontos de louvor, utilizados apenas para homenagear determinada entidade ou abrir os trabalhos, os pontos de descida, cantados para chamar os orixás para que desçam para incorporar o médium, e os pontos de subida entoados para a desincorporação. Os médiuns são também denominados “cavalos” ou “aparelhos” e os cultos são realizados em Terreiros ou Centros embora seja freqüente a realização de oferendas nas florestas, praias e fontes de água.

A Umbanda obedece a diversos rituais que além dos já citados incluem os banhos de ervas consideradas sagradas, defumações com incensos, o uso de velas e de bebidas alcoólicas e os famosos passes, onde o médium utiliza a fumaça de seu charuto ou cachimbo e da imposição de suas mãos nas costas, na frente no braços da pessoa, realizando movimentos de cima para baixo, no intuito de neutralizar as más influências que porventura possa estar sofrendo o indivíduo.

Aspectos Dominantes do Movimento Umbandista

1. Ritual, variando pela origem
2. Vestes, em geral brancas
3. Altar com imagens católicas, pretos velho, caboclos
4. Sessões espíritas, formando agrupamentos em pé, em salões ou terreiro
5. Desenvolvimento normal em corrente
6. Bases; africanismo, kardecismo, indianismo, catolicismo, orientalismo.
7. Serviço social constante nos terreiros
8. Finalidade de cura material e espiritual
9. Magia branca
10. Batiza, consagra e casa

Umbanda Sincretismo e elementos


No tempo da escravidão, os negros escravos, eram proibidos de cultuarem os Orixás, pois a ignorância da Igreja Católica daquela época, dizia que os Orixás, não passavam de demônios. Por isso o sincretismo religioso com os Santos da Igreja Católica, pois os negros escravos eram obrigados a se converterem ao catolicismo, muitas vezes até mesmo no tronco, com o apoio de alguns sacerdotes da religião católica, dizendo ser uma espécie de exorcismo. Quando os escravos se passavam por convertidos, eles comparavam a história ou lenda de um Orixá, com a história ou lenda de um Santo Católico, e também o que cada um representava, pois uma religião de apenas dois mil anos como a católica, não pode destruir a crença em uma religião de mais de dez mil anos, que é a crença na religião dos Orixás. Desta forma, os negros diziam ser católicos, mas continuavam a cultuarem os seus Orixás disfarçando seus cultos com imagens de Santos Catolicos bem escondidos, pois se fossem descobertos, poderiam ser até mesmo mortos. A Umbanda é uma religião que tem como força vital, todas as energias da natureza representada pelos Orixás(Iemanjá, Oxum, Iansã, Nanã, Ogum, Xango, Oxosse, Obaluaiê ou Omolu e Oxalá), depois do grande poder supremo, Olorun ou Zambi, que é o Deus maior, a energia suprema. Todos os Orixás possuem um domínio em determinado elemento da natureza, por isso, a importância de se preservar e respeitar tudo que possua vida, pois sem os elementos da natureza, não seria possível a nossa existência. A Umbanda além de ter sincretizado os Santos do catolicismo, também absorveu alguns elementos de outras religiões, exemplos: Elementos africanos: Orixás, pontos cantados, instrumentos de som como os tambores(atabaques), guias(colares), comidas, bebidas, trabalhos, ervas sagradas, orações, oferendas, etc. Elementos indígenas: Culto aos caboclos, culto aos antepassados, ervas sagradas, defumações, bebidas, fumo, etc. Elementos católicos: Sincretismo com os Santos católicos, orações etc.. Elemento oriental e ocultista: Defumações, pontos riscados(cabalísticos), amuletos, etc.Elementos espíritas(Kardecista): Orações, passes, conceito de doutrina da caridade, etc.

Finalidades das Imagens

As imagens na Umbanda sincretizadas tem o mesmo objetivo que na Igreja Catolica, ou seja, um ponto material para facilitar a sintonização no caso da Umbanda com determinado Orixá ou entidade.
Com passar do tempo as imagens elas ficam imantadas positivamente, atraves da fé das pessoas que ali mentalizam seus pedidos e fazem seus agradecimentos.
Nos terreiros de Umbanda chama atenção quem entra ver o Altar(Congá) cheio de imagens simbolizando tal Orixa sincretizado por um santo catolico
ou de linhas de entidades que ali trabalham
Quando na Umbanda se bate cabeça é sempre de frente a imagem do santo que corresponde a determinado Orixá.

Congá(Altar)

O Congá de um terreiro é o principal campo magnetico de força de energia de um terreiro.
É o mais potente aglutinador de forças dentro do terreiro: é atrator, condensador, escoador, expansor, transformador e alimentador dos mais diferentes tipos de energias e magnetismo. Existe um processo de constante renovação de axé que emana do congá, como núcleo centralizador de todo o trabalho na umbanda.
É o lugar onde são colocadas as Imagens, assentamentos, Ferramentas, Pedras e Minerais dos Orixás e falanges. É ele o centro da imantação de um templo, pois é dali que emanam todas as Vibrações através de seus imãs.A parte onde são colocados os imãs é fechada, pois eles não podem ficar a mostra. Tocar nos imãs ou assentamentos só é permitido ao Babá, pois a ele pertence e somente no caso de algum problema com ele poderão ser tocados pela Mãe ou Pai pequeno.Os assentamentos do Congá têm que ser limpos periodicamente. Os filhos de santo da casa têm obrigação de saldar este altar antes de começar o ritual e no seu término. Aos visitantes e consulentes a saudação só pode ser feita caso lhes tenha sido dada autorização.Das extremidades do altar é que partem as vibrações para a corrente mediúnica. Vamos descrever as funções do congá: atrator: atrai os pensamentos que estão à sua volta num amplo magnetismo de recepção das ondas mentais emitidas.
Quando filho ou filha de santo for incorporar sempre deve-se estar voltado de frente ao Congá para rezar e concentrar-se na incorporação sintonizando sua entidade ou Orixá correspondente a gira, e quando se bater cabeça também é de frente ao Congá.
Quanto mais as imagens e elementos dispostos no altar forem harmoniosos com o Orixá regente do terreiro, mais é intensa essa atração.
CONDENSADOR: condensa as ondas mentais que se “amontoam” ao seu redor, decorrentes da emanação psíquica dos presentes: palestras, adoração, consultas etc.
ESCOADOR: se o consulente ainda tiver formas-pensamentos negativas, ao chegar na frente do congá, elas serão descarregadas para a terra, passando por ele (o congá) em potente influxo, como se fosse um pára-raios.
EXPANSOR: expande as ondas mentais positivas dos presentes; associadas aos pensamentos dos guias que as potencializam, são devolvidas para toda a assistência num processo de fluxo e refluxo constante.
TRANSFORMADOR: funciona como uma verdadeira usina de reciclagem de lixo astral, devolvendo-o para a terra; alimentador: é o sustentador vibratório de todo o trabalho mediúnico, pois junto dele fixam-se no Astral os mentores dos trabalhos que não incorporam.
Todo o trabalho na umbanda gira em torno do Congá. A manutenção da disciplina, do silêncio, do respeito, da hierarquia, do combate à fofoca e aos melindres, deve ser uma constante dos zeladores(dirigentes).
Nada adianta um Congá todo enfeitado, com excelentes materiais, se a harmonia do corpo mediúnico estiver destroçada; é como tocar um violão com as cordas arrebentadas.
Caridade sem disciplina é perda de tempo. Por isso, para a manutenção da força e do axé de um Congá, devemos sempre ter em mente que ninguém é tão forte como todos juntos.

Fundamentos da Umbanda

Fundamentos da Umbanda – Parte 1

Torna-se difícil conceituar, em poucas palavras, as bases principais da Umbanda que praticamos e cada aspecto será desenvolvido posteriormente com riqueza de detalhes. Mas, fundamentalmente, a nossa Umbanda se baseia:
- na existência de um Deus, Único, incognoscível, Criador, Onipresente, origem de todas as vibrações;
- na existência de Jesus, o Cristo, a quem chamamos Oxalá, modelo de perfeição e conduta que buscamos alcançar;
- na existência de vibrações no Universo que denominamos Orixás;
- na existência de entidades espirituais que se encaixam nessas vibrações;
- na existência de planos espirituais de evolução;
- na existência do espírito, sobrevivendo ao corpo físico do homem, em caminho de evolução e buscando aperfeiçoamento;
- na reencarnação e na lei kharmica de causa e efeito;
- na prática da mediunidade sob as mais variadas apresentações, tipos e modalidades;
- na prática da caridade material e espiritual como meio de evolução;
- na crença de que o homem vive num campo de vibrações que influem em sua vida e que essas vibrações podem ser manipuladas quer para o seu próprio bem, como fazemos, ou para o seu próprio mal, como combatemos.
Tudo isso é Umbanda, religião de fé, luz, caridade, esperança e, primordialmente, de amor ao próximo.

Fundamentos da Umbanda – Parte 2

1º) Na Umbanda, as linhas de trabalhos espirituais, formadas por espíritos incorporadores, têm nomes simbólicos.

2º) Os guias incorporadores não se apresentam com outros nomes, e só se identificam por nomes simbólicos.

3º) Todos eles são magos consumados e têm na magia um poderoso recurso, ao qual recorrem para auxiliarem as pessoas que vão aos templos de Umbanda em busca de auxílio.

4º) Um médium umbandista recebe em seus trabalhos vários guias espirituais cujas manifestações ou incorporações são tão características que só por elas já sabemos a qual linha pertence o espírito incorporado.

5º) As linhas são muito bem definidas e os espíritos pertencentes a uma linha falam com o mesmo sotaque, dançam e gesticulam mais ou menos iguais e realizam trabalhos mágicos com elementos definidos como deles e mais ou menos da mesma forma.

6º) Cada linha está ligada a alguns Orixás e podemos identificar nos seus nomes simbólicos a qual dos espíritos de uma mesma linha são ligados.

7º) Isto acontece tanto com as linhas da direita quando com as da esquerda, todas regidas pelos sagrados Orixás.

História da Umbanda

Muitos confundem a Umbanda com a Macumba , Quimbanda ,
Kardecismo, Espiritismo , Candomblé etc...
Cabe portanto alguns comentários iniciais sobre a
UMBANDA.
Sua história.
No final de 1908 ,um jovem rapaz com 17 anos de idade
começou a sofrer estranhos "ataques".
Sua familia , conhecida e tradicional na cidade de Neves
, estado do Rio de Janeiro, foi pega de surpresa pelos
acontecimentos.
Esses "ataques"do rapaz ,eram caracterizados por
posturas de um velho , falando coisas sem sentido e
desconexas ,como se fosse outra pessoa que havia vivido
em outra época.
Muitas vezes assumia uma forma que parecia a de um
felino lépido e desembaraçado que mostrava conhecer
muitas coisas da natureza.
Após examiná-lo durante varios dias , o médico da
familia recomendou que seria melhor encaminhá-lo a um
padre ,pois o médico ( que era tio do paciente ), dizia
que a loucura do rapaz não se enquadrava em nada que ele
havia conhecido.Acreditava mais, era que o menino estava
endemoniado.
Após o exorcismo ,realizado por um sacerdote católico,
não se conseguiu o resultado esperado ,pois os ataques
continuaram.
Passado algum tempo ,o rapaz que se chamava Zelio ,
sentiu-se completamente curado.
Alguém da familia sugeriu que "isso era coisa de
espiritismo" e que era melhor levá-lo à Federação
Espírita de Niteroi.
Zélio foi convidado a participar da sessão e tomou um
lugar à mesa.
Tomado por uma força estranha e alheia a sua vontade ,
Zélio levantou-se e disse: "Aqui está faltando uma
flor". Saiu da sala indo ao jardim e voltando após com
uma flor , que colocou no centro da mesa. Essa atitude
causou um enorme tumulto entre os presentes. Ao mesmo
tempo aconteciam varias manifestações de caboclos e
pretos-velhos.
O diretor dos trabalhos achou tudo aquilo um absurdo e
advertiu-os com aspereza , citando o " seu atraso
espiritual " e convidando-os a se retirarem.
Após esse incidente , novamente uma força estranha tomou
o jovem Zélio e através dele falou:
"porque repeliam a presença dos citados espíritos , se
nem sequer se dignaram a ouvir suas mensagens.Seria por
causa de suas origens sociais e da cor ?"
Novamente uma grande confusão , todos querendo se
explicar ,debaixo de acalorados debates doutrinários.
Nisso ,um vidente pediu que a entidade espiritual se
identificasse. Ainda tomado pela força , o médium Zélio
respondeu :
"Se querem um nome , que seja este: sou o Caboclo das
Sete Encruzilhadas , porque para mim , não haverá
caminhos fechados."
O vidente interpelou a Entidade dizendo que ele se
identificava como um caboclo mas que via nele restos de
trajes sacerdotais.
O espirito respondeu então:
"O que você vê em mim ,são restos de uma existência
anterior. Fui padre e o meu nome era Gabriel Malagrida .
Acusado de bruxaria fui sacrificado na fogueira da
Inquisição em Lisboa , no ano de 1761. Mas em minha
última existência física , Deus concedeu-me o privilégio
de nascer como caboclo brasileiro."
Anunciou também o tipo de missão que trazia do Astral:
Fixar as bases de um Culto , no qual todos os espíritos
de índios e preto-velhos poderiam executar as
determinações do Plano Espiritual , e que no dia
seguinte ( 16 de Novembro de 1908) desceria na
residência do médium ,às 20 horas , e fundaria um Templo
onde haveria igualdade para todos , encarnados e
desencarnados.
Para finalizar o caboclo completou:
"Deus, em sua infinita Bondade , estabeleceu na morte ,o
grande nivelador universal , rico ou pobre , poderoso ou
humilde , todos se tornariam iguais na morte , mas vocês
, homens preconceituosos , não contentes em estabelecer
diferenças entre os vivos, procuram levar essas mesmas
diferenças até mesmo além da barreira da morte. Porque
não podem nos visitar esses humildes trabalhadores do
espaço , se apesar de não haverem sido pessoas
socialmente importantes na Terra , também trazem
importantes mensagens do além?"

Umbanda, Quem És?

Sou a fuga para alguns, a coragem para outros.
Sou o tambor que ecoa nos terreiros, trazendo o som das selvas e das senzalas. Sou o cântico que chama ao convívio seres de outros planos.
Sou a senzala do Preto Velho, a ocara do Bugre, a cerimônia do Pajé, a encruzilhada do Exu, o jardim da Ibejada, o nirvana do Indu e o céu dos Orixás.
Sou o café amargo e o cachimbo do Preto Velho, o charuto do Caboclo e do Exu; o cigarro da Pombagira e os doces das Ibejadas.
Sou a gargalhada da Padilha, o requebro da Cigana, a seriedade do Tranca-Rua.
Sou o sorriso e a meiguice de Maria Conga e de Cambinda; a traquinada de Mariazinha da Praia e a sabedoria de Urubatão.
Sou o fluído que se desprende das mãos do médium levando a saúde e a paz.
Sou o isolamento dos orientais onde o mantra se mistura ao perfume suave do incenso.
Sou o Templo dos sinceros e o teatro dos atores.
Sou livre. Não tenho Papas.
Sou determinada e forte.Minhas forças? Elas estão no homem que sofre e que clama por piedade, por amor, por caridade. Minhas forças estão nas entidades espirituais que me utilizam para seu crescimento. Estão nos elementos. Na água, na terra, no fogo e no ar; na pemba, na tuia, no mandala do ponto riscado. Estão finalmente na tua crença, na tua Fé, que é o elemento mais importante na minha alquimia. Minhas forças estão em ti, no teu interior, lá no fundo, na última partícula da tua mente, onde te ligas ao Criador. Quem sou?
Sou a humildade, mas cresço quando combatida.
Sou a prece, a magia, o ensinamento milenar, sou cultura.
Sou o mistério, o segredo, sou o amor e a esperança.
Sou a cura.
Sou de ti.
Sou de Deus.
Sou Umbanda.
Só isso. Sou Umbanda.

O que é Umbanda

Não é Umbanda
Trabalhos espirituais financeiramente cobrados.
Matança de animais, sacrifícios ou uso de sangue.
Assédio sexual e comportamento promíscuo.
Falta de moral e desrespeito aos que procuram ajuda espiritual.
Trabalho de amarração e outros similares.
Promessas de milagres e soluções materiais mirabolantes.
Atalhos para evolução e iluminação sem trabalho espiritual.

UMBANDA É:
Umbanda é a manisfestação do espírito para a Caridade.
Umbanda é Amor e Caridade.
Umbanda é aprender com os mais evoluídos e ensinar aos menos evoluídos.
Umbanda é uma religião como qualquer outra, mas com fundamentos próprios.
Umbanda é acima de tudo trabalho espiritual.
Umbanda é Fé, Amor, Humildade, Dedicação e Caridade.

O que Credo do Umbandista
Creio em Oxalá, Onipresente e Supremo;
Creio nos Orixás e nos espíritos Divinos que nos trouxeram para a Vida, por vontade do majestoso Pai;
Creio nas Falanges Espirituais, que orientam os Homens na vida Térrea;
Creio na Lei da Reencarnação e na Justiça Divina, segundo a Lei do Karma;
Creio na comunicação dos Guias Astrais, encaminhando-nos para a Caridade e a prática do bem; Creio na Invocação, na Prece e na Umbanda, como atos de fé;
Creio na Umbanda, como religião redentora, capaz de nos levar pelo caminho da Evolução até nosso Pai Oxalá.

Algumas palavras mais utilizadas na Umbanda e seus significados:
Abrir a Gira - Significa o início ou abertura dos trabalhos nos terreiros de Umbanda.
Adejá - É uma campainha(sino) usada nas cerimônias de terreiro.
Agô - Significa pedir licença ou permissão, em outros momentos em que este termo traduz perdão e proteção pelo que se está fazendo.
Água de Cheiro - Alfazema Alguidar - Bacia de barro usada para entregas, ascender velas, deposito de banhos, entrega de comidas e defumação.
Amaci – Banho ritualistico na Umbanda preparado especialmente com ervas selecionadas conforme Orixás de cada filho ou filha pelo pai de santo ou entidade as ervas são macaeradas enão não cozidas(fervidas), e que tem muita aplicação na firmeza de cabeça dos médiuns, é um ritual utilizado somente em terreiros e por mediuns em desenvolvimento.
Babá – mãe de santo ou zeladora de santo
Babalaô – pai de santo ou zelador de santo
Banda – linhas de trabalhos ou linhas de entidades de mediuns.
Buraco – casa
Calunga Grande – Mar
Calunga Pequena – Cemitério
Capa Branca - Médico
Capim Santo – Erva cidreira
Casuá – Casa
Cera – vela
Fundanga – pólvora
Labuta – Trabalho
Lua Grande – Ano
Lua Média – Mês
Lua Pequena – 7 dias
Marafo – Pinga
Oca - Casa
Pataco - Dinheiro
Pavil – Vela
Que Assim Seja ou Assim Será – dizeres após uma entidade ou colega de fé ditar palavras desejando algo de bom, seria como o Amém da igreja catolica.
Ribeira - Bolso
Riscador – Pemba
Salve ou Saravá – saudação
Tapete de Oxalá – Boldo
Toco – Vela ou banquinhos dos Pretos Velhos.